A equipa CCC Pro Team não teve uma época famosa, com Van Avermaet a carregar a equipa durante toda a temporada. A equipa polaca cresceu após a extinção da formação BMC Racing, com o projeto WorldTour a ter começado em 2019.



Os dados

Vitórias: 6 vitórias, com Greg Van Avermaet a ter maior destaque, com três triunfos.

Pódios: 35 pódios, com o mês de Julho a ser o de maior referência, com sete pódios.

Dias de competição da equipa: 242 dias

Idade média do plantel: 29,4 anos, apresentando-se com uma equipa bastante experiente.

Mais kms: Greg Van Avermaet com 12 984 km.

Melhor vitória: Van Avermaet na conquista do Grande Prémio de Montréal à frente de Diego Ulissi.



O mais

O campeão olímpico foi o ciclista mais importante nesta temporada. Falamos de Van Avermaet, que conseguiu alcançar três triunfos este ano. O belga venceu a etapa três na Volta à Comunidade Valenciana, a etapa quatro do Tour do Yorkshire e a clássica do Canadá, o Grand Prix Cycliste de Montréal. Conseguiu o dobro das vitórias em relação a 2018 e como capitão de equipa apresentou-se a um nível aceitável. Alcançou por 31 vezes o top ten, com 16 pódios. Foi o melhor colocado da equipa no ranking individual da UCI, com 2947.3 pontos, ficando no sexto lugar.

Patrick Bevin, o neozelandês, conseguiu amealhar duas vitórias. No início do ano venceu a prova de contrarrelógio do campeonato nacional do seu país e venceu a etapa dois do Santos Tour Down Under. Liderou a prova durante quatro dias, perdendo a geral individual no último dia para Daryl Impey.

O menos

O italiano Jakub Mareczko estreou-se no WorldTour. Vinha rotulado de sprinter de qualidade, com possibilidade de discutir os sprints com os homens mais rápidos. Conseguiu apenas 15 top ten e três pódios, não chegando à vitória. É verdade que não tinha ao seu dispor o melhor dos comboios, mas esperava-se mais do corredor. Com 25 anos já conta com 40 triunfos na carreira, a esmagadora maioria em provas asiáticas.



O mercado

A equipa tem de procurar mudar o rumo da maré. O ano de competição de 2019 está ultrapassado, sendo tempo de fazer melhorias. Foram buscar um ciclista experiente e que é sinónimo de bons resultados, o italiano Matteo Trentin. O ex-ciclista da Mitchelton-Scott venceu por seis vezes, este ano, incluindo uma vitória na Volta a França. O líder da Katusha-Alpecin, Ilnur Zakarin, vai mudar-se para a CCC Team. O russo procura uma nova experiência para se assumir como líder para as classificações gerais.

O corredor checo Jan Hirt irá também somar qualidade para a equipa na montanha. Depois de duas temporadas na Astana, volta à casa onde já esteve, por três temporadas, na altura a equipa era pro continental.

Um dos principais ciclistas italianos da temporada está de malas e bagagens para a equipa polaca. Fausto Masnada que correu pela Androni-Giocatolli fez um início de temporada a um grande nível. O italiano esteve bem no Giro di Sicilia, onde venceu a camisola da montanha, terminou em segundo na última etapa e fechou em terceiro lugar a geral individual.

No Tour dos Alpes terminou a geral individual no quinto lugar, vencendo duas etapas! Derrotando nomes como: Pavel Sivakov, Rafal Majka, Vincenzo Nibali, Aleksandr Vlasov ou Tao Hart. Em Maio, o corredor venceu a etapa seis do Giro de Itália, após uma fuga bem sucedida.

Da antiga Katusha segue Pavel Kochetkov para ajudar no trabalho da equipa. A juntar a estes nomes, junta-se Georg Zimmermann vindo da equipa continental austríaca Tirol KTM Cycling Team.

Os jovens Kamil Malecki e Michal Paluta vão passar a integrar a equipa principal da CCC, vindos da equipa de formação, CCC Development Team. Paluta é o atual campeão nacional de estrada da Polónia.

O mais recente reforço é Valter Attila, vindo da equipa de desenvolvimento da CCC. Venceu uma etapa no Tour de l´Avenir e obteve vários top dez na temporada. O jovem ciclista húngaro é o atual campeão de contrarrelógio do seu país. Vê assim recompensada a sua prestação nesta temporada, com a subida à equipa principal, onde irá fazer a sua estreia no WorldTour.

Da equipa vão sair Riccardo Zoidl (Team Felbermayr-Simplon Wels), Lukasz Owsian (Team Arkéa Samsic), o português Amaro Antunes (W52-FC Porto) e Laurens Ten Dam que se vai retirar no final do ano.



O que esperar em 2020?

No ano de 2020 será expectável um maior sucesso da equipa. As entradas indicam que sim, com o potencial apresentado será difícil não haver melhorias nas disputas das provas. Trentin será um dos reforços mais importantes visto que está habituado a ganhar em diferentes tipos de terreno. Zakarin, Masnada e Hirt serão os nomes apontados para a montanha e para a disputa das gerais. Pode-se afirmar que é das equipas que sai mais a ganhar neste mercado de transferências para 2020. Saem ciclistas gregários e entram corredores de grande qualidade, que podem ser líderes nas provas, com o intuito de melhorar a equipa em todos os campos.

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