Já cheira a Giro! O Tour of The Alps ou Giro del Trentino como era denominado apresenta muita montanha como sempre e um elenco com algumas grandes figuras.
Percurso
O Tour of the Alps abre com a etapa mais fácil, um dia com 144 quilómetros em sobe e desce constante com a dureza a aparecer a 30 quilómetros do fim. O Hinterthierseer (2,6 kms a 8,1%) será ultrapassado por duas vezes, a última das quais a 14 quilómetros da chegada. Segue-se uma curta descida e uma fase de plano que pode permitir um reagrupamento.
A alta montanha aparece ao segundo dia com o Passo Monte Giovo (15,8 kms a 7.3%) a ser ultrapassado a 40 quilómetros da meta o que pode levar a uma corrida atacada desde longe. A descida que se segue é bastante técnica e o final terá 4200 metros a 5.7%, sendo que os últimos 300 metros são os mais duros, a 8%.
Apenas 106 quilómetros ao terceiro dia, numa etapa sem grandes montanhas mas com um desnível acumulado brutal que vai partir por completo o pelotão. A principal dificuldade está nos derradeiros 10 quilómetros com uma subida não categorizada de 5,5 quilómetros com uma média de 7.4% que termina a 4000 metros do fim, seguindo-se um falso plano até à meta.
Mais um dia curto duro pela região dos Alpes com duas subidas a marcarem o dia. Primeiro a Forcella di Brez (5,9 kms a 10.1%) e depois o Passo Predaia (10,9 kms a 7%), com esta última ser ultrapassada a 20 quilómetros do fim. Após a descida, nova dificuldade, esta não categorizada, com 1 quilómetro a 11% que termina a 5 quilómetros do fim e pode ser palco dos ataques finais.
O melhor está guardado para o final. 3194 metros de desnível positivo fecham a semana com o Klobenstein (17,2 kms a 4%) a servir de aquecimento para o que falta, já que a espaços tem zonas entre os 7-9%. Após uma primeira passagem pela linha de meta em Bolzano, segue-se o brutal San Genesio (9,5 kms a 8.5%), cuja subida ainda continua após a contagem de montanha e só termina a 25 quilómetros da chegada, isto depois de um pequeno planalto. Os derradeiros 9 quilómetros são totalmente planos.
Tácticas
Com montanha, montanha e mais montanha, esta é a preparação ideal para quem quer ganhar ritmo e testar-se tendo em vista o Giro. Não nos parece que haja aqui um bloco dominante, a Team Sky apresenta-se com um alinhamento forte, mas com ciclistas em algum sub-rendimento, a Astana está a viver um grande momento mas não trás algumas das estrelas e mesmo a Bahrain está longe de vir na máxima força.
Favoritos
Vincenzo Nibali – Cremos que o italiano chega aqui já com uma boa condição física tendo em vista o Giro. 15º no Tirreno-Adriatico e 8º na Milano-SanRemo antes de mais uma concentração em altitude. É sempre uma dúvida a primeira competição depois de um estágio em altitude, mas a concorrência não é assim tão forte e Nibali já ganhou aqui em 2013.
Rafal Majka – Faz a sua estreia nesta prova, mas está no seu habitat natural, a montanha. A Bora-Hansgrohe está numa fase de excelentes resultados e Majka pode continuar essa senda. Foi recentemente 7º na Volta a Catalunha e a condição física parece estar claramente a melhorar. Conta com o seu compatriota Pawel Poljanski como principal apoio.
Outsiders
Jan Hirt – Outro puro sangue na alta montanha que esteve já bem no UAE Tour. Será a principal opção da Astana a par de Pello Bilbao mas o checo parece-nos o melhor na alta montanha. Hirt já em 2018 andou muito bem aqui, finalizando no top 10.
Tao Hart – Com Chris Froome aqui a pensar simplesmente em ganhar ritmo para o Tour é a chance para vários habituais gregários subirem na hierarquia. Tao Hart já mostrou que tem o talento a espaços, mas falta a consistência, será que vamos ter a afirmação deste jovem?
Pello Bilbao – Prefere a média montanha é verdade, mas tem uma atitude sempre ofensiva que o pode recompensar em certas etapas para depois se defender no terreno menos favorável. Corre sempre muito bem em Itália.
Possíveis surpresas
Team Sky – Como já dissemos, Froome deve vir aqui para rodar, a estrada deve decidir entre Tao Hart, David de la Cruz, Kenny Elissonde ou mesmo a jovem promessa Pavel Sivakov.
Alexis Vuillermoz – Grande talento que tem sido brilhante a espaços este ano, pensamos que é daqueles nomes que fará top 5 ou passará completamente ao lado da prova.
Fausto Masnada – Vem de um excelente lugar no Giro di Sicilia, para a Androni esta é uma prova importante, com muita exposição mediática. O Giro, outro dos grandes objectivos, está aí à porta.
Alexandr Vlasov – Um poço de regularidade este ano, não obstante a tenra idade, Vlasov fez top 10 na Volta a Andaluzia, Coppi e Bartali e Giro di Sicilia.
Alejandro Osorio – Provou o seu talento nas competições sul-americanas, onde na alta montanha andou sempre junto dos melhores das equipas World Tour. Falta transferir isso para a Europa e teremos mais um talento colombiano a despontar.
Neri-Sottoli – Giovanni Visconti vale pela experiência e polivalência, alguém que sabe muito bem dosear o esforço e adora a média montanha. Dayer Quintana tem sobressaído nas últimas provas, adora as montanhas longas e quer mostrar ao Mundo que é mais do que o irmão de Nairo.
Super-Jokers
Os nossos Super-Jokers são: Hermann Pernsteiner e Simone Velasco.
Tips (ambas para a geral)
Alexandr Vlasov melhor que Mikel Bizkarra a 1.57 (stake 2)
Pello Bilbao melhor que Chris Froome a 1.61 (stake 2)
HABILITEM-SE A PRÉMIOS INCRÍVEIS COM O ZWEELER!!!
Como já é hábito para as grandes competições de ciclismo o Zweeler também tem um Fantasy Game para o Tour of the Alps, com pelo menos 300 euros em prémios e um custo de entrada de apenas 5 euros, aqui fica o link:
https://pt.zweeler.com/game/cycling/FantasyTouroftheAlps2019/main.php?ref=716
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