A Eslovénia está na moda e um dos primeiros ciclistas a aparecer no mundo do ciclismo foi Simon Spilak. O ciclista que corre na Katusha-Alpecin desde 2012 sempre se destacou como um corredor de provas de uma semana, principalmente na Volta a Suíça e no Tour de Romandie, provas que já ganhou por 3 ocasiões e por mais 3 vezes terminou no 2º lugar, para além dos muitos lugares entre os melhores e vitórias em etapa.
Spilak é um ciclista que adora o clima helvético, frio e chuva, ou seja, condições bastante adversas. Fora destas provas, raras são as boas exibições, no entanto quando aparecem é sempre em provas de uma semana. Aos 33 anos, apenas fez 3 Grandes Voltas na carreira, sempre muito discreto. Ciclista muito completo, sobe bem e defende-se no contra-relógio decidiu dar um novo rumo na carreira e, com a indefinição da Katusha-Alpecin assinou pela Bahrain-Merida. 3 anos é a duração do contrato, algo não muito normal para um corredor desta idade. Após as chegadas de Mikel Landa e Wout Poels, Spilak é mais uma opção para as classificação gerais, devendo ser a aposta para as provas de uma semana, a sua especialidade.
A Team INEOS continua a ver ciclistas saírem e, agora, é a vez de Kristoffer Halvorsen dar um novo rumo à sua carreira, assinando pela EF Education First. Campeão mundial sub-23 em 2016, deu o salto para a equipa britânica em 2018, onde somou apenas dois triunfos, ambos este ano, no Herald Sun Tour e na Volta à Noruega, prova onde acabou em 2º na geral. As últimas provas têm sido muito positivas, tem-se sabido colocar muito melhor e, finalmente, consegue resultados de relevo nas provas World Tour. O norueguês de 23 anos precisava de uma mudança, indo para uma equipa onde terá muitas oportunidades para liderar, já que são poucos os homens rápidos na formação de Jonathan Vaughters.
A ida de Elia Viviani para a Cofidis levou logo a que o seu irmão Attilio fosse estagiar para a equipa francesa. Nos últimos dias, confirmou-se que o mais novo dos irmãos Viviani iria deixar de ser apenas estagiário para assinar o seu primeiro contrato profissional. Sprinter com alguma qualidade, aproveitou já este ano para vencer a clássica Schaal Sels. Para o próximo ano, talvez faça parte do comboio de Elia e, esporadicamente, deverá ter oportunidades nas provas menores do calendário francês.
A Caja Rural continua a olhar para o mercado sul-americano e para homens rápidos, que possam dar vitórias e pontos importantes e, após no ano passado ter contratado vários nomes rápidos, este ano já se mexeu nesse sentido, com a chegada de Orluis Aular, um sprinter que passa bem as pequenas dificuldades. Com apenas 22 anos, o venezuelano está a ter uma temporada de sonho na japonesa Matrix Powertag. Venceu na Vuelta a Tachira, foi 2º na geral no Tour of Tochigi, muitos top-5 no Tour of Japan, ganhou o Tour of Kumano, onde também venceu uma etapa, é campeão nacional de contra-relógio e na Volta a Venezuela, triunfou, de forma consecutiva, em 5 etapas, vencendo a geral. É certo que o nível é inferior, no entanto nas poucas oportunidades que correu na Europa também conseguiu evidenciar-se, estando perto de ganhar na Vuelta as Asturias. Terá que se adaptar no entanto tem muito valor.