Com muita montanha pela frente e sendo esta a última oportunidade de mexer na classificação geral, todos esperavam uma corrida atacada desde o quilómetro 0 e foi isso mesmo que aconteceu. Na luta para entrar na fuga do dia o grande duelo foi entre a Bora-Hansgrohe e a Astana, com a formação alemã a conseguir evitar que a equipa cazaque colocasse lá 1 ciclista.




Depois de algumas dezenas de quilómetros destacou-se um grupo de 18 elementos, onde o maior perigo para a classificação geral era Bauke Mollema. O plano estava delineado, à entrada dos 70 kms finais a Astana e a Mitchelton-Scott pegaram na corrida e reduziram o pelotão a cacos, Jakob Fuglsang acelerou e só o conseguiram acompanhar Ion Izagirre, Adam Yates, Daniel Martin e Tadej Pogacar.

Emanuel Buchmann não conseguiu seguir este quinteto, viu-se sozinho no meio do nada a 50 kms da meta e decidiu aguardar um pouco por reforços. Apesar de ter Patrick Konrad e Maximilian Schachmann a ajudar o grupo do líder foi perdendo tempo e entrou nos 20 kms finais já a 1:45. Na última subida categorizada Buchmann ficou sem companheiros e teve de ficar sozinho com o ónus da perseguição, logrando cortar 10 segundos na diferença.




Tudo se manteve assim até aos 3 kms da meta, quando Adam Yates aproveitou uma colina para desferiu um potente ataque e distanciar toda a gente. O duo da Astana ainda perseguiu e tentou alcançar o britânico, só que já ninguém conseguiu alcançar Yates, que assim somou uma grande vitória numa excelente jornada de ciclismo ofensivo. Daniel Martin ganhou o sprint pelo 2º lugar, à frente de Fulgsang e Izagirre.

O anterior líder Emanuel Buchmann protagonizou um episódio inusitado, enganou-se na última curva tal como outros ciclistas, perdeu tempo precioso e por isso falhou o pódio na geral, ficando no 4º posto. A geral ficou para Ion Izagirre, um basco a triunfar na Volta ao País Basco.



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