Ontem a Deceuninck-QuickStep conseguiu uma vitória importante com Zdenek Stybar, retirando alguma pressão da equipa belga para a prova de hoje, mas não foi isso que impediu a equipa belga de realizar mais uma exibição fantástica.



O início de corrida foi bastante rápido, percorrendo-se mais de 43 quilómetros na primeira hora, sem que uma fuga se formasse. Só com mais de 60 quilómetros é que Magnus Cort, Pim Ligthart, Jimmy Turgis, Lawrence Naesen, Ludwig De Winter, Alex Kirsch e Benoit Jarrier tiveram permissão do pelotão para formar a fuga.

Esta fuga chegou a ter mais de 7 minutos, no entanto a meio do percurso estavam as principais dificuldades do dia. No Oude Kwaremont e no Kluisberg, a Deceuninck-QuickStep partiu, por completo a corrida, com Yves Lampaert, Ian Stannard, Oliver Naesen, Matteo Trentin, Bob Jungels e Davide Ballerini a serem alguns dos atacantes.

Ficaram cerca de 30 ciclistas na frente, pois houve junção com a fuga do dia. Pouco unido, este grupo tinha já alguma vantagem para o pelotão liderado pela Team Jumbo-Visma e pela Bora-Hansgrohe.



No Varent, a 65 quilómetros do fim, Bob Jungels acelerou na frente, e apenas Naesen, Ballerini, Cort e Langeveld conseguiram seguir o campeão luxemburguês. O entendimento foi imediato e, para trás, continuavam a ser as equipas dos sprinters a perseguirem.

Nada se alterou até à entrada no circuito final, com este quintento a ter 50 segundos de vantagem, quando faltavam cerca de 30 quilómetros. Com a vantagem a diminuir, Jungels tentou a sua sorte 15 quilómetros à frente e nunca mais ninguém o viu.

Exímio rolador, o ciclista da Deceuninck-QuickStep foi sozinho até à meta, conseguindo a 2ª vitória da temporada. No pelotão os ataques eram constantes e Owain Doull bateu Niki Terpstra na luta pelo 2º lugar, após terem saído já perto do final. O primeiro do pelotão acabou por ser Dylan Groenewegen, que se teve que contentar com o 4º lugar.




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