A maioria das equipas do World Tour estão agora a realizar os seus estágios de pré-temporada, para tentar que a época de 2019 corra da melhor forma. Muitas das equipas estão em Espanha, e a Bora-Hansgrohe não é excepção, e hoje a formação alemã e os seus elementos falaram com a imprensa e fizeram anúncios importantes.




Existe claramente o intuito de conservar e reforçar a identidade alemã, e também por causa disso, Pascal Ackermann, de 24 anos, e Emanuel Buchmann, de 26 anos, renovaram com a Bora-Hansgrohe até 2021. Os responsáveis da equipa antecipam-se assim a uma janela de mercado que é sempre surpreendente e inesperada e garantem que 2 dos líderes da equipa ficam, um para os sprinters, e outro para as provas por etapas.

Emanuel Buchmann irá focar-se no Tour, ele que foi 12º na Vuelta este ano e 15º no Tour em 2017, com o objectivo de finalizar no top 5. Isto deverá deixar a porta aberta a que, por exemplo, Patrick Konrad ou Rafal Majka sejam os líderes no Giro. Quanto a Pascal Ackermann, terá precisamente o Giro como principal objectivo, sendo que o lugar cativo no Tour pertence a Peter Sagan, à procura da camisola verde.




Será a primeira prova de 3 semanas de Pascal Ackermann, e logo com grandes responsabilidades dentro da Bora-Hansgrohe, não só pela tremenda época que fez em 2018, como também pelo legado deixado por Sam Bennett. O irlandês é que, com esta aposta da Bora-Hansgrohe fica com o espaço muito reduzido, já que 1 equipa começa a ser demasiada para 3 sprinters deste calibre, e mais tarde ou mais cedo alguém terá de sair. Parece que a equipa alemã fez a sua escolha, e caso assim seja, esperamos uma grande corrida ao concurso de Sam Bennett no próximo mercado.

Quanto a Peter Sagan, como é conhecido, irá iniciar a temporada na Austrália, passando depois pela Argentina, na Vuelta a San Juan, onde também estará o Sporting/Tavira. O ex-campeão mundial fará uma preparação algo diferente, depois de ganhar ritmo nessas provas irá fazer um estágio na Serra Nevada, vai falhar o primeiro fim-de-semana de clássicas belgas e a Strade Bianche, para voltar no Tirreno-Adriatico. Depois irá começar o seu tradicional périplo pelas clássicas, testando-se uma vez mais nas clássicas das Ardenas, particularmente na Amstel Gold Race e na Liege-Bastogne-Liege.




Por fim, no comunicado da equipa no site, também falou um dos reforços, o alemão Maximilian Schachmann, o que diz bem da importância da identidade alemã para a equipa. O ciclista que em 2018 representou a Quick-Step diz que ainda não sabe que Grande Volta irá fazer, e que o primeiro grande objectivo serão as clássicas das Ardenas, onde terá muita liberdade para brilhar.

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