Muito se tem falado e especulado nos últimos dias sobre se a W52-FC Porto vai mesmo subir de escalão no ciclismo mundial ou não. A demora na decisão e anúncio final da União Ciclista Internacional não é de todo preocupante, o prazo de entrega da documentação exigida terminou dia 1 de Novembro e a U.C.I. tem estado a analisar todos os processos que tem em mãos ao longo dos últimos dias.
Tanto é que a Manzana Postobon confirmou hoje, sem que o organismo que toma as decisões mais importantes sobre o ciclismo tenha anunciado oficialmente, essa manutenção da equipa colombiana no 2º escalão do ciclismo mundial. Em 2019 a W52-FC Porto deve mesmo correr como equipa do escalão Profissional Continental e o comunicado deve sair dentro de alguns dias.
Entretanto hoje saiu uma entrevista concedida por Edgar Pinto ao jornal “O Jogo”, onde o ciclista de Albergaria confirma a mudança para a formação comandada por Nuno Ribeiro. Recorde-se que durante as últimas semanas vários têm sido os rumores sobre Edgar Pinto e sobre o seu futuro, mas este sempre foi o destino mais falado e mais plausível.
Edgar Pinto menciona que a continuidade na Vito-Feirense-Blackjack não era uma opção viável, pois a direção mudou e a ligação familiar perdeu-se. Para além disso, a equipa que tem como director-desportivo Joaquim Andrade está a seguir um rumo mais alternativo, compondo um plantel onde os veteranos se misturam com muita juventude, numa tentativa da equipa também competir e discutir provas como a Volta a Portugal do Futuro, também aproveitando o facto de ter uma das melhores estruturas do país no escalão de juniores.
Voltando a Edgar Pinto, o ciclista de 33 anos diz que não descartou seguir para nova aventura no estrangeiro (depois da Skydive Dubai), encetando mesmo negociações e havia interesse real da Caja Rural, mas o acordo não se efetivou e como a W52-FC Porto se prepara para subir de escalão, foi a opção mais apetecível dentro do nosso país.
Um plantel de 15 a 16 elementos é o que se adivinha na W52-FC Porto onde Edgar Pinto terá a companhia de Daniel Mestre como reforço, 2 contratações de peso para ajudar a equipa num calendário que deve ser mais alargado que o normal. Para além destes 2 ciclistas, manter-se-á a espinha dorsal de 2018, praticamente sem saídas e Rafael Reis deve também efectivar um regresso a uma equipa onde conquistou os seus maiores êxitos como ciclista profissional.