Como falámos ontem na antevisão esta tirada do Dauphine era tudo menos simples e uma fuga bem forte com Niklas Eg, Oliver Naesen, Casper Pedersen, Magnus Cort, Julien Vermote e Francis Doubey obrigou a um controlo apertado do pelotão, que nunca deixou a vantagem alargar muito. Já sem Julien Vermote o grupo dianteiro entrou na última subida do dia com 1:10.
Foi a Deceuninck-Quick Step a assumir as despesas da corrida aí, tentando descarregar todos os sprinters em prol de Alaphilippe, com Stybar a trabalhar muito. Muitos sprinters (casos de Greipel, Bouhanni, Bennett, entre muitos outros) ficaram para trás, mas nem todos. Já na parte final da ascensão Bjorg Lambrecht atacou e chegou à frente, juntando-se assim a Magnus Cort e Oliver Naesen, entrando o trio com 40 segundos nos últimos 10 quilómetros.
A partir daí a diferença foi diminuindo progressivamente e era apenas de 5 segundos a 1,5 kms do fim, sendo alcançados já dentro do quilómetro final. A etapa resolveu-se num sprint entre 60 unidades, Alaphilippe lançou Philippe Gilbert, só que Edvald Boasson Hagen fez a última curva melhor, conseguiu mais velocidade e bateu Gilbert e Wout van Aert para dar à Dimension Data uma vitória preciosa, tornando-se assim também no primeiro líder da prova. Um toque entre Alaphilippe, Colbrelli e Impey acabou com as chances dos 2 últimos, terminando apenas em 6º e 16º, respectivamente.
Os portugueses em competição, Ruben Guerreiro, Nelson Oliveira e José Gonçalves foram 73º, 88º e 89º, todos a 3:50 do vencedor.