Com realização marcada para os dias 12, 13 e 14 de Abril, já foi apresentado o Grande Prémio Internacional das Beiras e Serra da Estrela, uma prova que já vai para a sua 4ª edição cimentando um lugar no calendário nacional. Joni Brandão venceu a primeira edição e Dmitrii Strakhov é o campeão em título, Jesus del Pino foi quem ganhou em 2017.
O percurso será tradicional e permite emoção até ao último segundo. A 1ª etapa irá ligar Vilar Formoso a Pinhel, numa distância de 155 quilómetros e a 2ª jornada terá 197 quilómetros, com partida em Manteigas e chegada no Fundão. Na 3ª tirada poderá haver grandes reviravoltas na classificação, com 177 quilómetros entre Celorico da Beira e Covilhã, com passagem pelo Alto da Torre (vertente de Seia). Essa passagem não coincide com a meta, mas ainda assim haverá espaço para fazer muitas diferenças.
Quanto ao lote de equipas participantes há uma grande surpresa, a total ausência de formações espanholas, nem Continentais, nem Profissionais Continentais. A Rally Cycling volta a marcar presença, depois do brilharete de Brandon McNulty em 2018, e é provável que o jovem norte-americano regresse a Portugal já daqui a cerca de 1 semana. A novidade nas equipas Profissionais Continentais é a Israel Cycling Academy, uma das equipas com mais poderio neste escalão e que vem aqui à procura de pontos, especialmente nas primeiras 2 etapas, a menos que traga Ben Hermans, o melhor trepador da equipa. Estas 2 equipas Profissionais Continentais juntam-se à W52/FC Porto.
Todas as formações portuguesas do escalão Continental vão estar à partida (Sporting/Tavira, Rádio Popular-Boavista, Aviludo-Louletano, Miranda-Mortágua, UD Oliveirense-InOutBuild, Vito-Feirense-PNB, Efapel e LA Alumínios-LA Sport. A elas juntam-se a Amore & Vita-Prodir (de Danilo Celano e Marco Tizza), a Evo Pro Racing (uma das melhores equipas Continentais), a Lokosphinx (equipa de Dmitrii Strakhov em 2018), a Team Hurom, a Massi Vivo, a Monkey Town e a VIB Sports, totalizando assim 18 equipas.