Edwin Avila, Rudy Barbier, Davide Cimolai, Sondre Holst Enger, Riccardo Minali, Mihkel Raim, Tom van Asbroeck, Kristian Sbaragli e até mesmo Guillaume Boivin e August Jensen podem dar uma perninha em finais inclinados. O alinhamento de sprinter no plantel da Israel Cycling Academy é numeroso e variado, mas falta claramente um grande líder. Davide Cimolai é o que mais se aproxima disso e o italiano teve um Giro complicado por razões pessoais.
A Israel Cycling Academy anunciou ontem que Hugo Hofstetter fará parte da equipa para 2020 e 2021, um sprinter francês de 25 anos que apesar de contar somente com 1 vitória na carreira é tremendamente consistente, só em 2018 somou 9 pódios e sempre em corridas de alto gabarito como a Volta ao Algarve, a Nokere Koerse ou o Tour de l’Ain. Foi uma das figuras do circuito europeu e este ano está a manter o nível de resultados, já leva 4 pódios, não obstante estar tapado por Laporte e Bouhanni na Cofidis, onde estava desde 2015
Para o ciclista é oportunidade de ser talvez o principal sprinter da equipa e a equipa também aposta nele de modo a tentar convencer os organizadores das provas World Tour franceses apesar de Hofstetter ainda não ter o estatuto de um Laporte, Coquard ou Bouhanni. Corredores como Guillaume Boivin ou Zakkari Dempster são bons lançadores, veremos se Hofstetter já tem o estatuto para pedir algum lançador da Cofidis.
Por outro lado, não é certo que a Israel Cycling Academy continue esta aposta em muitos sprinters, já que a equipa só tem com vínculo para 2020 3 deles (Asbroeck, Cimolai e Hofstetter), dos restantes alguns devem sair. Dos 22 triunfos que a equipa tem em 2019 somente cerca de metade deles foram obtidos por sprinters e se descontarmos as provas onde a formação com licença israelita era claramente a mais forte são menos de 1 dezena as vitórias, nomes como Ben Hermans e Krists Neilands já picaram o ponto em 2019 e a aposta pode eventualmente passar por aí, depois deste ano onde o objectivo era somar o maior número de pontos possível nos rankings da U.C.I. Também devem estar de saída pelo menos uma mão cheia de ciclistas que ainda não demonstrou resultados para estar no escalão Profissional Continental.