A Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais elabora um ranking anual onde classifica a prestação de cada ciclista que alinhe por uma equipa portuguesa ao longo da temporada, é essencialmente um ranking que premeia a regularidade e consistência, bem como a carga competitiva.
Rafael Reis e Amaro Antunes ganharam em 2016 e 2017, só que em 2018 a vitória neste ranking “fugiu” a um ciclista da W52-FC Porto. Joni Brandão andou toda a época a um nível elevado para somar 1177, contra 955 do 2º classificado, sendo 2º na Clássica Aldeias de Xisto, 3º no G.P. Beiras e no G.P.J.N, 2º nos Nacionais, 3º no Troféu Joaquim Agostinho e por fim 2º na Volta a Portugal, conseguindo resultados no pódio de Março a Agosto.
No 2º lugar ficou Raul Alarcon, que foi um pouco mais discreto ao longo do ano, também devido a alguns problemas físicos e apontou em força para a Volta a Portugal, onde ganhou 3 etapas e a classificação geral. Para além disso ainda levou para casa 1 etapa no G.P. Abimota e 1 tirada e a geral no G.P.N2.
Foi Domingos Gonçalves quem completou o pódio, com 878 pontos. O ciclista da Rádio Popular-Boavista e que em 2019 vai representar a Caja Rural foi muito regular ganhando a Clássica Primavera, foi 4º na Clássica Aldeias de Xisto, 8º no G.P. Beiras, 7º no G.P.J.N., foi campeão nacional de estrada e contrarrelógios, ficou em 9º na Volta a Portugal, levando 1 etapa pelo meio e ainda triunfou em 2 circuitos no final da temporada.
O resto do top 10 foi composto por Vicente Garcia de Mateos, Edgar Pinto, Luis Mendonça, Daniel Mestre, João Benta, Frederico Figueiredo e César Fonte. Colectivamente a vitória ficou para o Sporting/Tavira, com Joni Brandão a contribuir com praticamente metade dos pontos e a ser muito ajudado pelas pontuações de Frederico Figueiredo e Mario Gonzalez. A W52-FC Porto, apesar de colocar 7 elementos nos 21 primeiros teve de se contentar com o 2º posto e somente a 1 pontos dos comandados de Nuno Ribeiro ficou o Aviludo-Louletano Uli.