Regresso à Bélgica para a segunda das três clássicas das Ardenas. Koen Bouwmna, Joey Rosskopf, Robin Carpenter, Kenneth Van Rooy e Tom Wirtgen formaram a pequena fuga desta edição da Fleche Wallone, que nunca contou com mais de 5 minutos de vantagem para o pelotão, onde era a Deceuninck-QuickStep quem mais trabalhava.
Já dentro do circuito final, no Cote de Cherave, surgiram os primeiros movimentos no pelotão, com Cesare Benedetti, Willie Smit e Pierre-Luc Périchon e, mais tarde, Damiano Caruso. Na frente, aguentavam, apenas, Bouwman, Carpenter e Rosskopf com uma vantagem de 2 minutos.
Na segunda volta, a 45 quilómetros do fim, mais acontecimentos importantes, com uma queda a afastar da luta Adam Yates, Domenico Pozzovivo, Roman Kreuziger e Dan Martin e Peter Sagan a cederem, sem capacidade física para aguentarem na frente. Em novo passagem por Huy, o pelotão partiu-se, Alaphilippe chegou a estar atrasado, mas conseguiu voltar ao pelotão devido ao trabalho da sua equipa.
Com a fuga apanhada passado alguns quilómetros, surgiram mais ataques com Tomasz Marczynski e Matej Mohoric a serem os valentes ciclistas a tentarem a sua sorte. Entraram com 10 segundos no Cote de Chevare, a 7 quilómetros do fim mas a dureza da subida tratou em anular a escapada.
Deceuninck-QuickStep e Bora-Hansgrohe controlaram o pelotão até ao Mur de Huy, onde Wout Poels apareceu trazendo Michal Kwiatkowski na sua roda. Jakob Fuglsang atacou de longe, só Julian Alaphilippe o conseguiu seguir e, a menos de 100 metros para o fim, saltou para a frente para conquistar mais uma vitória no famoso muro belga. Diego Ulissi foi 3º, a 4 segundos, num top 10 com alguns nomes alternativos. Rui Costa foi 26º a 45 segundos, José Gonçalves 73º a 7:40 e Ruben Guerreiro 90º a 10:29.