Na derradeira chance para os sprinters e numa chegada de homenagem a Michele Scarponi a fuga foi bem forte e deu muito trabalho ao pelotão, com Jose Joaquin Rojas, Davide Ballerini, Gijs van Hoecke, Benjamin King, Dayer Quintana, Mirco Maestri e Igor Boev. O pelotão, liderado pela Quick-Step, Bora-Hansgrohe e UAE Team Emirates pareceu sempre controlar a escapada, mantendo-a abaixo dos 3 minutos.




Na entrada do circuito final, a 22 kms da meta ainda restava 1:40 à fuga, numa altura em que Davide Ballerini e Jose Joaquin Rojas decidiram sair. As equipas dos sprinters conseguiram reforços e reduziram a diferença para 40 segundos à entrada da última volta. Davide Ballerini ainda tentou de novo, era claramente o mais forte do grupo, mas também ele foi apanhado a 4 kms da meta.

A aproximação ao final foi muito rápida, com a Quick-Step em claro destaque, Viviani ainda tinha 4 ciclistas à frente dele a 1000 metros da meta. Depois reinou a confusão, quando Greg van Avermaet tentou surpreender Alaphilippe e Richeze responderam, e abriram um pequeno espaço para os restantes. Quando os puros sprinters começaram o seu sprint era tarde demais, Alaphilippe ganhou à frente de Cimolai e de Elia Viviani, com a equipa belga também a colocar Maximiliano Richeze no top 10. Adam Yates manteve a liderança da classificação geral.




Quanto aos portugueses Ruben Guerreiro foi 30º, José Gonçalves 36º, Rui Costa 39º (todos com o mesmo tempo do vencedor) e Nelson Oliveira foi 121º a 4:28, já a pensar no contra-relógio de amanhã. Rui Costa manteve o 10º posto na geral.

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