Foto: Luc Claessen/Getty Images

O dinamarquês Mads Pedersen voltou a fazer a sua estreia na temporada em França, na Etoile de Besseges. É um território bem conhecido para ele, já lá tinha estado em 2019, 2021, 2022 e 2023 e inclusivamente deixou marca com vitórias em etapa nos últimos 2 anos. Este ano conseguiu algo mais. Aproveitou a ausência do Mont Bouquet, uma chegada em alto bem dura, para triunfar na classificação geral. Vamos ver como Pedersen conseguiu.



A corrida gaulesa, a decorrer ao mesmo tempo da Volta à Comunidade Valenciana e ao AIUla Tour, contou com uma pelotão interessante e com 4 jornadas, em virtude da primeira etapa ter sido cancelada devido ao protesto de agricultores que estava a decorrer em França. O final em Rousson apresentava-se como o terreno perfeito para os ciclistas explosivos e quando muitos consideravam Mads Pedersen como o hegemónico favorito, eis que o campeão do Mundo sub-23, Axel Laurance, surpreendeu o seu rival mais conceituado. Nesta batalha de “ácido láctico”, Kevin Vauquelin conseguiu as bonificações referentes ao 3º posto e sobreviveu aos cortes, reforçando a sua candidatura à classificação geral.

No dia seguinte, chegada ao sprint e vitória e liderança para Mads Pedersen. Etapa tortuosa em que a Lidl-Trek fez um excelente trabalho, primeiro a seleccionar e reduzir o pelotão para umas 70 unidades e depois a controlar e preparar o terreno para o seu líder. Num sprint sem Kristoff, Mozzato ou Sarreau, Milan Menten foi 2º e Rasmus Tiller o 3º. O final da 4ª etapa foi espectacular, a fuga sobreviveu à perseguição do pelotão e Samuel Leroux somou a maior vitória da carreira diante dos mais reputados Stefan Bissegger e Dries de Bondt, enquanto Jonas Hvideberg e Magnus Cort completaram o top 5.



Tudo para decidir no habitual esforço individual em Alés, um contra-relógio de 10 kms com uma subida bem dura no final do mesmo. Nem a melhor exibição da carreira de Kevin Vauquelin, até agora, foi suficiente para tirar o símbolo de liderança a Mads Pedersen. O francês foi 10 segundos mais rápido, venceu a etapa, mas ficou a 2 segundos do dinamarquês. A EF Pro Cycling assinou uma grande exibição colectiva, fez 3º, 4º, 5º, 6º e 7º e graças a isso Alberto Bettiol fechou o pódio da geral e Ben Healy ficou às portas do mesmo. Axel Laurance provou novamente que não é especialista e caiu de 2º para 12º, enquanto a Decathlon-Ag2r e a Lotto-Dstny também colocaram 2 elementos no top 10.

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