O World Tour masculino voltou (finalmente) à estrada com o início do Tour Down Under e no menu estava um previsível final ao sprint em Tanunda, uma cidade que já recebeu a jornada inaugural em 2020 e 2023, com vitórias de Sam Bennett e Phil Bauhaus, respectivamente. Um pelotão muito jovem, quase 2 dezenas de ciclistas em estreia no World Tour e os ataques começaram cedo. No entanto, a Israel queria manter tudo junto até ao sprint intermédio, onde Corbin Strong somou 2 segundos de bonificação, apenas superado por Finn Fisher-Black, e com Jhonatan Narvaez no 3º posto.
Só depois disso se formou uma fuga propriamente dita, com Louis Barré, que já muito tinha tentado, a receber a companhia de Georg Zimmermann, ambos com o objectivo de envergar a camisola da montanha. Foi Louis Barré, da Arkea-Samsic, a ganhar essa batalha, e Corbin Strong aproveitou para somar mais 1 segundo de bonificação no sprint intermédio. Bora-Hansgrohe e Jayco, que faziam a perseguição no pelotão, tiveram a vida facilitada quando o francês e o alemão esperaram pelo mesmo, o intenso calor, com a temperatura a rondar os 40 graus Celsius, fazia mossa.
A situação acalmou, foram lançadas tréguas e passado algum tempo começou a preparar-se o sprint final. O melhor comboio aqui presente teve um timing perfeito, Ryan Mullen assumiu a frente do grupo e esticou o pelotão, Danny van Poppel fez mais um grande lançamento e o “tanque” Sam Welsford aproveitou todo o seu poderio físico e o final ligeiramente a descer para somar a primeira vitória com as cores da Bora-Hansgrohe logo no primeiro dia de competição oficial. Phil Bauhaus foi 2º, Biniam Girmay pecou por uma má colocação e ainda recuperou para 3º e Caleb Ewan vinha na roda de Weslford, mas foi somente 4º.
Os portugueses Ruben Guerreiro e António Morgado terminaram no grupo principal e não perderam tempo, ao contrário de nomes como Johannes Staune-Mittet, Filippo Ganna e Joshua Tarling.
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