Na edição mais dura até agora da Bretagne Classic ou Grand Prix Plouay a corrida foi bem selectiva e chegou-se aos 50 quilómetros finais já com um grupo bem reduzido para discutir a corrida. Antes uma fuga de 4 elementos já tinha sido alcançada depois de ganhar mais de 10 minutos de avanço e surgiram muitas ofensivas nos sectores de gravilha, com Tim Wellens, Greg van Avermaet ou Simon Clarke muito activos.




A situação de corrida acalmou, a Quick-Step trabalhou no 1º grupo para afastar os rivais de Viviani enquanto um 2º grupo circulava a mais de 30 segundos. A cerca de 30 kms da meta Trentin, Valgren e Naesen fizeram a ponte do 2º para o 1º grupo, mas chegaram lá perto de uma subida dura e voltaram a perder o contacto. Quem também ficou para trás foi Elia Viviani, enquanto Benoit Cosnefroy se mantinha como um dos mais inconformados e atacava várias vezes.

Mas foi um fortíssimo trio a conseguir sair e a ganhar muita vantagem, com Tiesj Benoot, Sep Vanmarcke e Jack Haig. Gallopin, Lemoine, Mohoric, Senechal e Betancur ainda se lançaram em perseguição do trio, foram anulados e Benoot, Vanmarcke e Haig entraram isolados nos últimos 3 kms e com a vitória bem perto. Com Benoot e Haig claramente “pegados” Sep Vanmarcke não foi de modas e acelerou à entrada do quilómetro final, sem resposta por parte dos outros 2 ciclistas.



O belga pôde assim festejar com calma o seu regresso aos grandes triunfos, e já não era sem tempo, ele que tem sempre tanto azar neste tipo de corridas. Benoot bateu Haig na luta pelo 2º lugar e Michael Valgren foi o melhor dos restantes depois de uma recuperação impressionante num top 10 cheio de surpresas.

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