No regresso da alta montanha voltaram as fugas de grande dimensão. Depois de cerca de 1 hora de corrida frenética destacaram-se cerca de 40 ciclistas com nomes como Tiesj Benoot, Rui Costa, Tony Gallopin, Michael Matthews, Sonny Colbrelli, Simon Clarke, Peter Sagan, Nicholas Roche, Serge Pauwels, Edvald Boasson Hagen, Matteo Trentin, Greg van Avermaet, Mathias Frank, Oliver Naesen, Maximilian Schachmann, Dylan Teuns, Pello Bilbao, Tim Wellens e Simon Yates, entre muitos outros.




Numa fase inicial a Quick-Step não deixou a escapada ganhar muito tempo, mas quando chegou a subida de 1ª categoria a vantagem lá ascendeu aos 6 minutos. Entretanto já tinham abandonado Giacomo Nizzolo e Rohan Dennis, enquanto Peter Sagan descaiu para o pelotão após o sprint intermédio. Na frente atacaram Sonny Colbrelli primeiro e Lilian Calmejane depois, com o esforço do francês a ser inglório, alcançado mesmo no alto por Tim Wellens, que reforçou a liderança da montanha.

Aproveitando o momento de hesitação saiu Simon Clarke na descida, ganhando 1 minuto até à última subida do dia. Matteo Trentin lançou-se na perseguição ao australiano e apanhou-o e deixou-o para trás a 5 kms do final da subida. O campeão europeu foi também ultrapassado pouco depois por Simon Yates e Gregor Muhlberger, que passaram na frente no alto, com escassos segundos sobre Pello Bilbao e quase 1 minuto para um grupo perseguidor de cerca de 10 elementos.




O pelotão ia a um ritmo pachorrento e não houve ataques, com a vantagem a crescer para 8 minutos. A diferença entre o trio dianteiro e o grupo perseguidor aumentou durante a descida e foram mesmo Yates, Bilbao e Muhlberger a discutir o triunfo. O mais forte e também o mais inteligente na abordagem ao final foi Simon Yates que sabia que era decisivo entrar na última curva na primeira posição. O britânico derrotou Bilbao e Muhlberger, com Tiesj Benoot a fazer 4º, o primeiro do grupo perseguidor, e Rui Costa a fazer 8º.



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