Há pouco mais de um mês noticiámos a mais que provável nova equipa de Douglas Ryder e, hoje os rumores saíram do papel e tornaram-se oficiais, com um longo comunicado a oficializar a nova ProTeam. Após um ano de afastamento, o multimilionário sul-africano está de regresso ao ciclismo, recorde-se que Ryder era o dono da Team Qhubeka/Dimension Data que, no final do ano passado, fechou portas devido à falta de patrocinadores.



Com um ano de pausa e com bastante tempo para preparar 2023, Ryder voltou a colocar uma equipa na estrada. O patrocinador principal será a Q36.5, uma marca de acessórios de bicicleta e roupa de ciclismo, com Vincenzo Nibali a estar diretamente ligado ao projeto, ao ser o embaixador da marca e, ao mesmo tempo, o consultor técnico da equipa que terá licença suíça. Alex Sans Vega será o manager da equipa, ele que fazia parte da Team Qhubeka e esteve, este ano, na Human Powered Health. Aart Vierhouten e Gabriele Missaglia serão os diretores desportivos.

Passando para o plantel, este será composto por um total de 23 ciclistas de 13 nacionalidades diferentes. Diretamente do World Tour chegam 11 corredores, sendo eles Gianluca Brambilla, Jack Bauer, Damien Howson, Tobias Ludvigsson, Carl Frederik Hagen, Matteo Moschetti, Tom Devriendt, Matteo Badilatti, Szymon Sajnok, Mark Donovan e Filippo Conca.



Joey Rosskopf, Nicolas Zukowsky, Alessandro Fedeli, Cyrus Monk, Antonio Puppio, Nicolò Parisini, Fabio Christen, Walter Calzoni, Negasi Abreha, Corey Davis, Filippo Colombo e Marcel Camprubi completam o plantel, num grande misto este experiência e veterania e juventude e irreverência.

De todos estes, há vários nomes a destacar e que têm tudo para ser as figuras principais da equipa. Matteo Moschetti e Szymon Sajnok devem ser os sprinters da equipa, eles que têm aqui uma segunda oportunidade na carreira depois de temporadas menos bem conseguidas, principalmente Moschetti é muito rápido, precisa de ganhar consistência.

O bloco de montanha também não é fraco, Damien Howson tem uma oportunidade única para liderar uma equipa, sendo que Carl Frederik Hagen, Matteo Badilatti, Mark Donovan e Filippo Conca são os restantes trepadores. Veremos se Hagen consegue regressar aos bons momentos e à forma que o levou ao top-10 final da Vuelta a Espanha.



Alessandro Fedeli tem tudo para ser um nome importante nas clássicas acidentadas, clássico puncheur italiano com uma boa ponta final. Entre os jovens destacamos os transalpinos Antonio Puppio e Nicolò Parisini, dois ciclistas com bons resultados nos escalões de formação e que, aos poucos, se têm destacado entre os elites nas provas de menor dimensão. A experiência na estrada será dada por Tobias Ludvigsson, Tom Devriendt e Joey Rosskopf.

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