O ciclismo continua a desenvolver-se em África e também nos países lusófonos. Nos últimos dias foi confirmada que a BAI – Sicasal – Petro de Luanda vai estar no escalão Continental na próxima temporada, fazendo-o pela primeira vez na história, algo muito importante para o desenvolvimento da modalidade em Angola.



Com um total de 14 ciclistas, o plantel da equipa já foi apresentado, tendo 11 angolanos, 2 portugueses e 1 norte-americano. Começando pelos ciclistas da casa, todos eles já estavam na equipa esta temporada: Zacarias Monteiro, Bruno André, Dário António (campeão angolano de contra-relógio), Carlos Araújo, Bruno Araújo, Wagner Chiquito, Gabriel Cole, José Cruz, Mário de Carvalho, Domingos Nzamba e Hélder Silva.

Destes, alguns já correram em Portugal, principalmente no Banco BIC – Carmin em 2014, sendo eles Dário António, Mário de Carvalho e José Silva. Bruno Araújo esteve, em 2017, na Sicasal – Constantinos-Delta. Olhando para os estrangeiros, são os ciclistas mais experientes da equipa, também para transmitir conhecimentos aos mais novos.



Olhando para os reforços, Timothy Rugg tem já 32 anos, mas é uma velha raposa do calendário africano. Correu numa equipa canadiana esta temporada mas voltou a ser em África que se destacou. Ganhou uma etapa no Tour de Rwanda, juntando às duas conquistadas em 2016, e foi 6º no GP d’Alger. Ciclista muito combativo e completo.

Como referimos no título, 2 portugueses vão correr em Angola em 2019. Um deles é Guillaume de Almeida, luso-francês de 30 anos, que é um trepador bastante competente, sendo também um corredor combativo. Este ano correu na Fortunna-Maia, tendo sido 4º no GP Anicolor, no entanto conta já com passagens pela LA Alumínios-Metalusa-BlackJack e pela Rádio Popular Boavista.

Por fim, temos o regresso ao ciclismo de Micael Isidoro. Aos 36 anos, o português está de regresso, ele que passou a maioria da sua carreira no Louletano, onde esteve 4 das 8 temporadas em que foi ciclista profissional. Um dos corredores mais combativos do pelotão nacional, ele que nos últimos tempos fez provas de BTT.




Em 2019, a equipa tem já a presença marcada para o Tour de Rwanda, prova que vai subir à categoria 2.1 e é marcada pelos seus adeptos fervorosos e que contará com a presença da Astana. Será uma prova muito importante para a equipa angolana se mostrar e conseguir bons resultados.

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