A entrada do Giro em solo italiano não abriu o apetite para ataques, com uma chegada em pelotão compacto quase garantida apenas Francisco Munoz, da Polti, decidiu escapar ao pelotão e andar dezenas de quilómetros sozinho na frente da corrida. Apesar do ritmo não ser muito elevado uma queda colectiva mandou para casa o canadiano Nicholas Zukowsky e depois houve uma luta pelos pontos para a classificação por pontos e por bonificações para a geral.
No primeiro ponto de interesse Olav Kooij reduziu em 2 pontos a vantagem de Mads Pedersen, depois Isaac del Toro ganhou o sprint para 4 segundos de bonificação, enquanto Primoz Roglic alargou a diferença para os rivais mais directos em 2 segundos. No último sprint a valer pontos Olav Kooij voltou a superou Mads Pedersen. O circuito final era muito técnico e até algo perigoso, portanto desde cedo as equipas da geral procuraram posicionar-se bem.
A Lidl-Trek teve algumas contrariedades, Soren Kragh Andersen caiu e Mads Pedersen perdeu muitas posições por isso, Ciccone teve um problema mecânico e também foi obrigado a uma recuperação. Na aproximação ao quilómetro final algumas equipas destacavam-se, nomeadamente Alpecin e Picnic. A última curva veio alterar as dinâmicas e com um timing perfeito apareceu Bram Welten a deixar Casper van Uden numa posição perfeita, uma recta de 250 metros e vento de costas.
O sprinter holandês de 23 anos, que até à data não tinha ganho no World Tour, resistiu à carga final de Olav Kooij e Maikel Zijlaard para celebrar o maior sucesso da carreira até agora, surpreendendo os maiores favoritos. Pedersen foi 4º, Groves somente 6º. Mads Pedersen mantém a liderança, viu Roglic aproximar-se ligeiramente devido às bonificações.