O ciclismo continua, desta vez em estradas italianas com a Coppa Bernocchi, mais uma semi-clássica com um perfil interessante onde se antevia um duelo entre sprinters e puncheurs. Pela frente várias passagens por um circuito que continha 3 pequenas subidas (500 metros a 9,4%, 1600 metros a 6,8% e 500 metros a 8,2%). Curiosamente quem abriu as hostilidades mais a sério foi a Visma e de longe com um ataque de Sepp Kuss, a mais de 60 kms da meta, curioso porque a equipa tinha no pelotão o grande candidato Matthew Brennan. O norte-americano teve a companhia de Jordan Labrosse, Albert Philipsen, Michael Matthews e Benjamin Thomas.

Algumas equipas, descontentes com a situação na frente da corrida, lançaram o caos na volta seguinte e juntaram-se mais corredores à frente, nomeadamente Andrea Bagioli, Vincenzo Albanese, Mikkel Honoré, Quentin Hermans, Bjorn Koerdt, Natnael Tesfatsion, Jay Vine e…Matthew Brennan, ficando a Visma com uma boa situação na dianteira. No pelotão trabalhavam Bahrain e Uno-X e tendo em conta que os últimos 20 kms eram planos e que a diferença não era assim tão grande a vantagem parecia para os sprinters.




Com a ajuda da Decathlon e da Tudor o grupo principal foi comendo metros atrás de metros, também em virtude da falta de coordenação no grupo dianteiro. Albanese tentou a sua sorte e foi apanhado com a chegada do pelotão, a cerca de 2 kms da meta. Já não havia grandes comboios e Alessandro Covi lançou um forte ataque, apenas com a reacção de Quinn Simmons. Esta tentativa quase resultou e só foram capturados já no sprint final, com liderança da Team Polti. O final foi apertado e superou-se o campeão francês Dorian Godon, ganhando por muito pouco a Tobias Lund Andersen, com Giovanni Lonardi a fechar o pódio.

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