Foi hoje apresentado o percurso da Vuelta deste ano e à primeira vista promete! A organização abandonou um pouco a ideia de etapas de montanha muito curtas, a lembrar os traçados das corridas de juniores e sub-23 e voltou a apostar em jornadas mais longas e duras, com grande acumulado. Ao todo são 7 chegadas em alto onde se podem fazer grandes diferenças, e um total de 41,7 kms de contra-relógio individual, 8 kms a abrir e 33,7 kms a fechar




A Volta a Espanha terá início da região de Burgos com um contra-relógio individual de 8 kms, ao qual se segue uma etapa para sprinters. A primeira chegada em alto surge logo na 3ª etapa com o Picon Blanco, uma subida de 9 kms que vai servir para fazer as primeiras grandes diferenças.

Seguem-se 3 etapas para sprinters e puncheurs, na 4ª etapa o final é em ligeira subida, na 5ª jornada o vento pode ser um verdadeiro perigo e na 6ª tirada existe 1,6 kms a 10% no final. O primeiro dia com muito desnível é a 7ª etapa, 152 kms com 2 contagens de 1ª categoria, 1 delas a coincidir com a meta, 2 contagens de 2ª categoria e 2 montanhas de 3ª categoria.

A 8ª tirada é nova oportunidade para os puros sprinters antes de uma das jornadas decisivas. Serão mais de 4000 metros de desnível, com 2 monstros para subir, o Alto Collado Venta Luis, quase aos 2000 metros de altitude, e o Alto de Velefique, uma contagem especial com 12 kms a coincidir com a meta. O último final em Velefique remonta a 2009.




Nesta fase intermédia da Vuelta as jornadas 10, 11 e 12 aparentam ser de média montanha, todas com contagens de 2ª categoria relativamente perto da meta, veremos se dão para uma fuga ou se as circunstâncias da corrida ditam que serão os ciclistas da geral a lutar pela vitória. A 13ª etapa é plana, com quase 200 kms, a anteceder a fase decisiva desta Grande Volta.

Começa com a chegada ao Pico Villuercas, uma das subidas mais duras desta Vuelta, com quase 15 kms a cerca de 7%. Segue-se uma etapa de alta montanha com quase 200 kms, que convida a ataques de longe, as principais dificuldades estão a mais de 30 kms da meta. 30 de Agosto será dia de descanso, que precede a penúltima oportunidade para os puros sprinters, numa jornada com algumas colinas pelo meio.




A 17ª etapa terá a chegada em alto aos Lagos de Covadonga, sendo que pelo meio há mais 2 contagens de 1ª categoria, mais um dia duríssimo, com mais de 180 kms e mais de 4000 metros positivos de desnível. A 18ª jornada talvez seja mesmo a etapa rainha, cerca de 5000 metros de acumulado em 160 kms, com o final no Altu d’El Gamoniteiru, 15 kms a quase 10% de inclinação média.

Na 19ª tirada entre Tapia e Monforte de Lemos poderemos ver mais um sprinter a vingar, sendo que o penúltimo dia não tem dureza por aí além, é sim um dia rompe pernas, com 5 contagens de montanha nos últimos 100 kms, é um traçado que convida a ataques e a uma corrida partida. A Vuelta termina como acaba, com um contra-relógio, desta vez de 33,7 kms em Santiago de Compostela.

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