A segunda etapa do Criterium du Dauphiné trouxe uma orografia em tudo semelhante à do dia de ontem, subidas não muito duras mas algo longas que poderiam dificultar a vida aos principais sprinters presentes. Ao contrário da etapa 1, hoje a fuga foi mais numerosa, constituída por Olivier le Gac, Alexis Vuillermoz, Anthony Delaplace, Xandres Vervloesem, Anders Skaarseth e Kevin Vermaerke.



A Jumbo-Visma, principalmente com Chris Harper, foi mantendo a escapada a uma distância segura e, tal como ontem, recebeu a ajuda da BikeExchange só que o filme voltou a repetir-se e, na subida mais longa do dia, a cerca de 60 quilómetros do fim, Dylan Groenwegen ficava para trás.

Aí, juntaram-se mais equipas à perseguição, com destaque para a INEOS Grenadiers, Trek-Segafredo e EF Education. Com quatro equipas ao trabalho, a fuga foi perdendo a sua vantagem, entrando com menos de 1 minuto nos derradeiros 10 quilómetros. A Trek-Segafredo forçou muito o ritmo na curta contagem de montanha que se seguiu, o que retirou 30 segundos à fuga em apenas 1000 metros.

O quinteto da frente, Vervloesem já tinha cedido, manteve-se unido e o pelotão desorganizou-se um pouco, obrigando a Jumbo-Visma a assumir toda a perseguição. Esta hesitação foi fatal, a fuga entrou com 20 segundos no quilómetro final e sentiu que a vitória estava na frente.



Le Gac tentou surpreender a 400 metros mas Vuillermoz saiu no seu encalce. O espaço não foi logo fechado, ainda demorou um pouco, mas quando o veterano francês chegou à roda do seu compatriota, logo passou para a frente, aguentando a pressão final de Skaarseth para conquistar a primeira vitória do ano e a primeira desde 2019. O pelotão chegou a 5 segundos liderado por Wout van Aert.

Com estas diferenças, Vuillermoz é o novo líder do Dauphiné, Skaarseth é 2º a 3 segundos e Le Gac 3º a 4 segundos. Ruben Guerreiro foi 20º e Ivo Oliveira 21º.

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