Segundo dia da Vuelta a Espanha por Itália e, como é apanágio na prova espanhola, dureza logo a abrir e com uma chegada em alto. Nico Denz, Gal Glivar, Jakub Otruba e Liam Slock atacaram mal foi dado o tiro de partida e formaram a fuga do dia. A Burgos BH queria colocar alguém na frente e conseguiu fazê-lo por intermédio de Sinuhé Fernandez, numa altura em que Denz já tinha descolado precossemente.
Apesar de ter um ciclista na fuga, a Alpecin-Deceuninck não deixou de perseguir bom pelotão, sempre muito ajudada pela Q36.5. a chuva tornava a corrida mais perigosa e a 27 quilómetros do fim, Jonas Vingegaard era um dos muitos envolvidos mas, aparentemente sem consequências graves. A subida final iniciou-se ainda com a fuga na frente mas o pelotão ficaria compacto a 7 quilómetros do fim.
INEOS e Visma dividiram o trabalho na frente do grupo que, com o reduzir dos quilómetros, estava cada vez mais curto. Nós últimos quilómetros apareceu a Lidl-Trek e a organização só foi quebrada com um ataque de Marc Soler, a cerca de 500 metros do fim. Sepp Kuss fechou o espaço e tudo se decidiu ao sprint. Giulio Ciccone arrancou forte, Vingegaard estava na sua roda e, já na reta da meta, o dinamarquês meteu uma mudança extra e ultrapassou o italiano para conquistar a etapa. David Gaudu foi 3° e João Almeida foi 5°, liderando o grupo a 2 segundos.
Na geral, a Vuelta tem novo líder. Vingegaard é o novo camisola vermelha com 4 segundos de vantagem para Ciccone e 6 para Gaudu. Almeida está no grupo que fica a 12 segundos do líder.