David Dekker, o filho do grande Erik Dekker, era um alvo bastante apetecível para algumas equipas World Tour, apontavam os rumores de mercado. Depois de integrar a Metec em 2018 e 2019 e de se sagrar campeão holandês de estrada no escalão sub-23, passou para a SEG Racing Academy este ano.



De referir que a SEG Racing foi criada em 2015 e já “exportou” para o World Tour os seguintes nomes: Jenthe Biermans, Julius van der Berg, Fabio Jakobsen, Koen Bouwman, Steven Lammertink, Mathias Nordsgaard, Nick Schultz, Thymen Arensman, Alberto Dainese, Barnabas Peak, Kaden Groves, Ide Schelling, Cees Bol, Gabriel Cullaigh, Edoardo Affini e Stephen Williams.

Em relação a David Dekker, começou o ano com 2 triunfos em corridas do escalão 1.2, mas o que impressionou mais foi o 3º posto na Le Samyn, perdendo apenas para Hugo Hofstetter e Aimé de Gendt, a prova foi bem dura e selectiva e terminaram 10 ciclistas no grupo da frente, todos eles de grande nível.



Este jovem de 22 anos parece ter características semelhantes ao seu pai e, fazendo uma analogia mais recente, a Mike Teunissen, por gostar das clássicas com algum empedrado e ter uma boa ponta final à mistura. A Jumbo-Visma tem sempre algum espaço livre neste tipo de corridas e tem o hábito de dar tempo aos jovens talentos para se desenvolverem com calma e amadurecerem, uma escolha lógica e Dekker pode muito bem ser uma aposta ganha da Jumbo-Visma.

By admin