O início da etapa foi o símbolo que por vezes a melhor defesa é o ataque. A maneira que Kaden Groves, Mads Pedersen e Wout van Aert encontraram de disputar a etapa foi ir para a fuga, no caso um grupo enorme com mais de 30 elementos que abriu espaço mesmo antes da 1ª subida do dia. Inicialmente a UAE ainda perseguiu, mas lá baixou os braços e a escapada ganhou uma grande vantagem, superior mesmo a 10 minutos e claramente a discussão da vitória estava na fuga.

Os ataques começaram bem cedo, a cerca de 50 kms da meta porque havia muitos interesses e várias equipas com múltiplos elementos na frente e finalmente formou-se uma “fuga de la fuga” com Daan Hoole, Dylan van Baarle, Nico Denz, Dries de Bondt, Edward Planckaert, Mirco Maestri, Davide de Pretto, Alex Edmondson, Larry Warbasse, Nicola Conci e Filippo Magli. Este grupo foi colaborando bem perante o marasmo do grupo perseguidor e já dentro dos 20 kms finais Nico Denz aproveitou uma zona técnica do circuito final para ganhar uma vantagem importante, 25 segundos a 12 kms da meta.




O alemão foi mantendo o ritmo elevado e ninguém o impediu de conquistar a 3ª vitória da carreira na Volta a Itália, ele que já tinha obtido 2 triunfos em 2023, provando que realmente é um corredor altamente eficaz nestas circunstâncias. No sprint pelo 2º lugar o mais forte foi o surpreendente, super combativo, Mirco Maestri, diante de Edward Planckaert, a fazer as vezes de Kaden Groves. O pelotão chegou a mais de 10 minutos do vencedor, com toda a calma do Mundo e com a geral inalterada.

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