Etapa rainha do Criterium du Dauphiné deste ano, com 3 contagens de montanha especial, 3 das mais duras subidas dos Alpes que, muitas vezes, são ultrapassadas na Volta a França. Logo a abrir, o Col de la Madeleine e foi na subida que se formou a fuga, repleta de trepadores de muita qualidade como Romain Bardet, Sepp Kuss, Santiago Buitrago, Ivan Romeo, Andreas Leknessund, Alexey Lutsenko e Louis Meintjes. A UAE Team Emirates foi a equipa a controlar a corrida na primeira subida, sendo que na subida seguinte, o Col de la Croix de Fer foi a Visma|Lease a Bike a endurecer a corrida.



O ritmo da equipa neerlandesa partiu, por completo, o pelotão, ficando cerca de 10 ciclistas no grupo principal, com Tadej Pogacar a chegar a estar isolado. A fuga também estava toda fragmentada e, após o alto, Romain Bardet lançou-se descida abaixo, mas sem nunca ganhar uma vantagem sólida, apesar do pelotão ter reduzido, um pouco, o ritmo e ter permitido a reentrada de muitos ciclistas.

Bardet ainda entrou com uma curta vantagem na subida final mas foi apanhado a 13 quilómetros do fim. Sepp Kuss lançou o primeiro foguete mas apenas atiçou Tadej Pogacar. 12 quilómetros para o fim e o campeão do Mundo disparava para a frente de corrida, com Jonas Vingegaard a aguentar menos de 100 metros na sua roda.



Pogacar abriu uma vantagem de 20 segundos para Vingegaard, diferença essa que viria a estabilizar (mais segundo menos segundo) durante toda a subida para Valmeinier 1800. No final, em controlo aparente, o campeão do Mundo celebrou o 3º triunfo da semana no Dauphiné, vencendo com 14 segundos de vantagem para Vingegaard e 1:21 para Lipowitz. Tobias Halland Johannessen foi a surpresa do dia, terminando em 4º a 2:26, à frente de Evenepoel a 2:39. Na geral, Pogacar reforçou a liderança, agora com 1:01 para Vingegaard e 2:21 para Lipowitz.

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