Foto: Dario Belingheri/Getty Images

2ª etapa do Paris-Nice e o que no papel seria mais uma simples etapa ao sprint transformou-se em um pouco mais do que isso devido às circunstâncias de corrida. A fuga formou-se logo após o tiro de partida com Jonas Abrahamsen, Alexandre Delettre e Samuel Fernandez, um trio que esteve sempre debaixo da alçada do pelotão, muito por causa da presença de Abrahamsen, um corredor sempre muito perigoso nestas circunstâncias.

Os 60 quilómetros finais foram marcados por muitas quedas, primeiro Guillaume Martin, depois alguns homens da Arkea com Florian Senechal a ser obrigado a abandonar e entretanto Jonas Abrahamsen, que estava quase alcançado, voltou a ganhar esperança esticando a vantagem para mais de 1 minuto. Na primeira passagem pela meta houve numa queda, desta vez causando o abandono de Luke Durbridge, Gorka Sorarrain e Danny van Poppel e o pelotão ficou completamente cortado, as estradas eram muito estreitas e havia imenso nervosismo, Matteo Jorgenson aproveitou para somar mais 2 segundos de bonificação.




Para trás ficaram Ben O’Connor, Santiago Buitrago, João Almeida, Mattias Skjelmose e Maximilian Schachmann, todos eles passaram por apuros e acabaram por reentrar já dentro dos 15 kms finais. O norueguês ia resistindo na frente perante alguma desorganização no grupo principal e só foi apanhado a 3 kms da meta, naquela que já era a recta da meta. O lançamento do sprint voltou a ser muito confuso, Axel Zingle tentou antecipar os rivais, mas acabaria por ficar curto, Tim Merlier arrancou e não deu hipóteses, triunfando com relativa facilidade diante de Emilien Jeanniere e Hugo Page, um pódio surpreendente tirando o esperado vencedor. Pedersen foi apenas 4º, Kristoff 5º e Demare 8º. Iuri Leitão terminou em 14º.

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