É já na próxima sexta-feira que tem início mais uma Volta a Itália! A edição deste ano do Giro terá a sua Grande Partenza irá em Durrës, na Albânia, no dia 9 de Maio. Aquele país dos Balcãs vai acolher as primeiras 3 etapas da competição, com o primeiro dia a ser já um pequeno teste para a classificação geral, onde os puncheurs e ciclistas com boa ponta final têm os olhos postos na primeira maglia rosa. A 2ª etapa é um contra-relógio individual plano de 13,7 quilómetros, em Tirana, e a visita por solo albanês termina com mais uma etapa de média montanha, em torno de Vlore, com o Llogara Pass (10,7 kms a 7,4%) a ficar menos de 40 quilómetors da chegada, podendo levar a vários desfechos.



Dia de descanso para transporte dos ciclistas e de toda a logística, com a entrada em solo transalpino a fazer-se por Alberobello, com os sprinters a terem a oportunidade de vencer em Lecce. Em Matera, será um final para os puncheurs e sprinters mais resistentes, tal como no dia seguinte, em Nápoles. O 7º dia tem a primeira chegada em alto da prova, etapa com 4 subidas categorizadas e final em Tagliacozzo (12,4 kms a 5,4%). A 8ª etapa entre Giulianova e Castelraimondo promete espetáculo, terreno bastante ondulante, muita média montanha.

A entrada no fim-de-semana faz-se com uma mini Strade Bianche, 5 setores de sterrato no percurso sem grandes subidas mas que, só com as “estradas brancas” dá para fazer diferenças, ainda para mais com o final na Piazza del Campo, em Siena, onde termina a clássica italiana.

A segunda semana de competição começa com um contra-relógio individual plano de 28,6 quilómetros em Pisa. Os trepadores podem começar a recuperar tempo logo no dia a seguir, etapa de montanha sem chegada em alto mas com passagem por Passo San Pellegrino (14,2 kms a 8,7%). Segue-se uma etapa provavelmente para os sprinters, em Viadana, e Vicenza terá um final num muro, uma subida com 1100 metros a 7,2%. O dia seguinte traz um novo país, com o Giro a terminar em Nova Gorica, na Eslovénia, numa etapa que pode sorrir aos sprinters mas, com algumas dificuldades, pode dar para a fuga. Antes do dia de descanso, mais uma etapa de alta montanha, com passagem pelo monstruoso Monte Grappa (25 kms a 5,8%) mas, novamente, sem final em alto.



A última semana de competição inicia-se com uma grande etapa de montanha, 5 subidas categorizadas, 3 de primeira categoria e final em alto em San Valentino (17,4 kms a 6,4%). O Passo del Mortirolo é o grande obstáculo da etapa 18, desta vez por uma nova vertente, mais uma etapa que terá de ser atacada de longe, num final após a grande subida transalpina. Tanto sofrimento para os sprinters terem a oportundiade de brilhar em Cesano Maderno, antes das últimas duas grandes etapas de montanha, a primeira com 3 subidas muito difíceis (Col Tzecore, Col de Saint Pantaléon e Col de Joux) mas sem chegada em alto e a segunda, a 20ª etapa, a terminar em Sestriere, depois de se subir o Colle delle Finestre, uma subida que tem grande parte do seu asfalto em terra batida!

A coroação do vencedor do 108º Giro d’Itália será em Roma, na última etapa em linha da competição, onde os resistentes homens rápidos terão uma última chance para brilhar. Estaremos a 1 de junho!

Analisando este percurso, destacam-se os dois contra-relógios com praticamente 40 quilómetros de esforço individual e apenas 3 chegadas em alto, apesar da muita montanha existente ao longo do percurso. Isso irá fazer com que a corrida tenha de ser armadilhada e atacada de longe, caso contrário, não se farão grandes diferenças e os ciclistas mais completos irão ter mais vantagem sobre os puros trepadores. Sem nenhum dos aliens presentes também se espera uma corrida mais aberta, algo que será analisado amanhã, na nossa análise às equipas.



Percurso Giro d’Itália 2025:

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