As clássicas World Tour continuam e este fim-de-semana fazem uma visita a França, mais concretamente à região da Bretanha, para a Clássica de Plouay, uma prova onde os puncheurs e os sprinters são os grandes destaques.

 

Percurso

256,9 quilómetros é aquilo que o pelotão tem que percorrer amanhã, com partida e chegada em Plouay. Os primeiros 27 kms serão planos, bons para se formar a fuga do dia. Depois surge o Cotes de Camors (1 km a 4.2%). 30 kms volvidos seguem-se uma subida bastante conhecida, o Cote de Cadoudal (1.5 kms a 5.8%), final habitual do GP Plumelec. Os ciclistas dão a volta e voltam a passar por Cadoudal a pouco mais de 110 kms da chegada.

O regresso a Plouay é tudo menos plano com pequenas colinas a fazerem parte do percurso. A primeira passagem pelo conhecido Ty Marrec (1.1 kms a 6.8%, com rampas a 10%) acontece a 29 kms da chegada. O pelotão passa um primeira vez pela meta, antes de apanharem as últimas subidas.

Depois desta subida, o pelotão entra no circuito final de 14,7 kms, onde está o Cote du Lezot, que tem pouco mais de 1 km e tem rampas a 7%, estando depois uma descida até 7 kms da chegada. Por fim, sobe-se, novamente, o Ty Marrec, com o final da subida a ficar a 3 kms da meta, mas com os ciclistas a subirem mais 1000 metros. O quilómetro final é uma longa reta, sendo a sua aproximação em descida.

 

Favoritos

No ano passado vimos a habitual chegada ao sprint, com os homens rápidos mais adaptados a passar as dificuldades no entanto em anos anteriores fugas conseguiram chegar ao final, devido à dureza do percurso. Este ano, acreditamos que as equipas dos sprinters vão conseguir controlar a corrida, apesar de ser complicado.

Fernando Gaviria faz a sua estreia nesta prova no entanto adapta-se que nem uma luva. O colombiano apenas fez uma clássica desde o Tour mas costuma estar sempre bem após pausas competitivas. Conta com uma equipa forte para o apoiar, com Zdenek Stybar, Florian Senechal e Maximiliano Richeze.

Quem não temos dúvidas sobre se estará na discussão é Alexander Kristoff. O norueguês é um fiel ciclista neste tipo de provas, muito longas e com pequenas dificuldades, tendo ganho em 2015, sido 2º no ano passado e 3º em 2016. Em Hamburgo esteve sempre atento e esperamos o mesmo em Plouay.

 

Outsiders

No Tour vimos o renascer de John Degenkolb, que parece outro ciclista, estando na luta pelas etapas e em Hamburgo foi 4º. Foi 5º em 2016 e tem tudo para melhorar este resultado, ele que, tal como Alexander Kristoff, se sabe posicionar muito bem e é dos melhores do Mundo após longas clássicas.

Após ter estado na ofensiva em Hamburgo, esperamos uma postura diferente de Sonny Colbrelli. O italiano tem tido um ano muito bom, batendo várias vezes ciclistas mais rápidos que ele, devido a adaptar-se muito bem a longas distâncias e provas com dificuldades. Foi 3º no ano passado.

Esta tem sido uma época para esquecer para Michael Matthews, no entanto no BinckBank Tour o “velho” Matthews voltou a aparecer. Ganhou a etapa final e foi 2º na geral, onde mostrou estar em grande forma. As subidas não são um problema para “Bling” que já foi 4º e 5º nesta prova.

 

Possíveis surpresas

Sam Bennett é uma grande incógnita, fez um grande Giro, mas não tem grandes resultados depois disso. O irlandês tem uma excelente ponta final, o problema poderá ser sobreviver às dificuldades. Jempy Drucker sempre foi um ciclista muito regular e parece estar a voltar ao seu melhor. Quase nunca ganha mas o seu posicionamento vale sempre excelentes resultados. Christophe Laporte, Edvaldo Boasson Hagen e Clement Venturini são três sprinters que passam bem a média montanha mas dificilmente ganham, mas como se posicionam relativamente bem são apostas seguras para estar entre os primeiros. Para ataques, olho em Daryl Impey, Tim Wellens, Oliver Naesen, Enrico Battaglin e Diego Ulissi.

 

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Andrea Pasqualon e Kristoffer Halvorsen.

 

Tips do dia

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