O momento pelo qual muitos fãs da modalidade esperavam chegou. As clássicas começam amanhã com a Omloop Het Nieuwsblad e conta com os vencedores das últimas 5 edições.

Percurso

Cerca de 200 quilómetros, com 13 sectores de empedrado e 13 subidas é o que temos na Omloop Het Niuewsblad. Um percurso relativamente semelhante ao de 2018, com algumas pequenas mudanças.

Realisticamente, é de esperar que a corrida se mantenha relativamente calma até ao Wolvenberg, a cerca de 60 kms da meta, na 1ª de 3 sequências decisivas. O Wolvenberg (600 metros a 7%), depois 2200 metros de empedrado e o Molenberg (300 metros a 7,4%) é a 1ª sequência, que termina a 47 kms do final.




A 2ª sequência começa 10 kms depois com 1800 metros em empedrado, o Leberg (1 km a 3,6%), o Berendries (900 metros a 7,2%), o Elverenberg (1,1 kms a 4%) e para finalizar mais 600 metros de empedrado, tudo isto em 10 kms.

Para finalizar as dificuldades do percurso temos o mítico Kapelmuur (1 km a 7,5%) e o Bosberg, com 1000 metros a 5%, que fica a 13 kms da meta. Um factor que pode ser importante e até mesmo decisivo é o espaço entre a 2ª e 3ª sequência, que agora é maioritariamente em estradas estreitas e sinuosas, o que pode dificultar perseguições organizadas.

Tácticas

No ano passado vimos um grupo anormalmente grande para este tipo de prova a chegar no encalce de Michael Valgren, cerca de 50 elementos disputaram um sprint, com muitos sprinters ainda no grupo. Não esperemos o mesmo cenário este ano, o percurso é ligeiramente mais duro e está mais propício a atacantes, bem como o vento que estará predominantemente de costas.




Sem Peter Sagan, os olhos estarão noutros ciclistas e a corrida teoricamente mais aberta. Ainda assim, pensamos que poucos estarão interessados em levar sprinters para o risco, especialmente Matteo Trentin, que está em grande forma e a subir muito bem. Nomes como Danny van Poppel, Christophe Laporte, Jasper Philipsen, Sonny Colbrelli ou Pascal Ackermann também serão vigiados, mas existe uma probabilidade muito menor de eles passarem as dificuldades com os melhores.

Nesta altura da temporada a confiança é muito importante e as equipas que já tiveram algumas vitórias aparecem aqui com menos pressão.

Favoritos

Ficámos muito impressionados com o que Zdenek Stybar fez na Volta ao Algarve, é sinal que está em grande forma, até porque uma das corridas favoritas dele, a Strade Bianche, está à porte. Fez top 10 no contra-relógio, que está longe de ser a sua especialidade e ganhou no Malhão, numa subida que se pensava ser dura e longa demais para ele. Curiosamente Stybar tem 8 vitórias no World Tour, todas em provas por etapas. Com a saída de Niki Terpstra e com mais espaço dentro de uma estrutura de luxo, é uma grande chance para o checo.




A EF Education First parte para a temporada de clássicas mais aliviada, já com vitórias no bolso. Um dos ciclistas que ganhou foi Sep Vanmarcke, no Tour du Haut Var, quebrando assim um jejum de mais de 2 anos. O belga já ganhou aqui, em 2012, e pretende deixar todos os azares para trás. Tem o apoio fundamental de Taylor Phinney e de Sebastian Langeveld, ambos com muita experiência e ambos em boa condição física.

Outsiders

É impossível não incluir Greg van Avermaet no lote dos candidatos, até porque a CCC tem estado muito bem, veja-se Patrick Bevin no Tour Down Under, Greg van Avermaet em Valencia e no Tour of Oman, Amaro Antunes na Volta ao Algarve e Victor de la Parte no UAE Tour. Avermaet foi o vencedor desta corrida em 2016 e 2017 e em muitos cenários é candidato a pódio. Tem a grande vantagem de ser o único chefe-de-fila na equipa e com apoio de qualidade.

Finalmente Matteo Trentin, o actual campeão europeu, vai ter a oportunidade de realmente liderar uma equipa nas clássicas. O outro nome grande na Mitchelton-Scott é Luke Durbridge, que não tem uma boa ponta final, portanto em provas deste género deverá ser todos por Trentin, que já tem 3 triunfos este ano. Mesmo que Trentin não ganhe, é muito, muito provável que encabece um segundo grupo.




Michael Valgren defende aqui o título de 2018 e não será impossível revalidá-lo. O dinamarquês tem uma leitura de corrida incrível, uma boa equipa com ele e o 10º lugar que alcançou no Alto da Fóia é uma grande indicação, uma das melhores exibições que já fez numa ascensão deste género.

Possíveis surpresas

Como é sabido, as clássicas belgas são das corridas mais imprevisíveis do ano, tudo é possível no meio de estradas estreitas, com furos e quedas à mistura. Muita atenção ao duo da Lotto-Soudal composto por Tiesj Benoot e Tim Wellens, ambos conhecem estas estradas como a palma da mão, têm uma excelente relação e podem dinamitar a corrida. As opções dentro da Deceuninck-Quick Step abundam, desde Philippe Gilbert a Yves Lampaert, a qualidade é muita. Cuidado com a Jumbo-Visma, a formação holandesa está motivadíssima e Wout van Aert vai fazer aqui a sua estreia na estrada em 2019, com Mike Teunissen como 2ª opção. Será muito interessante ver como Niki Terpstra se irá comportar, sabendo que tem de atacar de longe e que agora tem uma equipa completamente ao seu dispor. Oliver Naesen também esteve muito bem no Tour of Oman, o belga quer afirmar-se ao mais alto nível e deixar os azares de outros anos para trás. Jurgen Roelandts será o líder da Movistar e o mesmo papel terá Alexey Lutsenko na Astana, enquanto que Dylan van Baarle deve ser a melhor escolha da Team Sky. Michael Matthews corre aqui a sua primeira competição do ano e por isso é uma incógnita e olho na Trek-Segafredo, têm múltiplas opções com Edward Theuns, Mads Pedersen e Jasper Stuyven.

Super-Jokers

Os nossos Super-Jokers são: Ian Stannard e Jempy Drucker.

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Tips do dia

Matteo Trentin melhor que Sonny Colbrelli -> odd 1,53 (stake 2)

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