Dia para a última oportunidade de se fazerem diferenças na classificação geral. A etapa começou logo com uma queda, onde ficou, por exemplo, Alejandro Valverde. Ainda com alguma tranquilidade, o campeão do Mundo conseguiu reentrar no pelotão, numa altura em que Adam Hansen seguia isolado.

Pouco depois, Michael Albasini, William Clarke, Michael Morkov, Joey Rosskopf, Marcel Sieberg, Jan Tratnik e Elia Viviani fizeram a ponte para a frente. O campeão italiano tinha como missão passar na frente os dois sprints intermédios e, depois de o conseguir, deixou-se apanhar pelo pelotão, onde era a Team Jumbo-Visma quem trabalhava.

Sem nenhuma ameaça séria para a geral, a fuga entrou com mais de 8 minutos nos 50 quilómetros finais. Nada se alterou até aos 20 quilómetros para a meta, altura em que começava a subida, com a vantagem a ser ainda muito grande (mais de 5 minutos).

Groupama-FDJ e Team Sunweb apareciam na frente do pelotão e a diferença entre os dois grupos começava a diminuir com maior rapidez. A fuga ia-se, naturalmente, partindo, com os melhores trepadores a ficarem na frente, sendo que o último foi Joey Rosskopf, que apesar de um esforço incrível viu a sua aventura terminar a 2000 metros do fim, numa altura em que já era Laurens de Plus quem trabalhava.

O jovem belga fez um trabalho incrível, não deixando ninguém sair do grupo dos favoritos, que tinha cerca de 15 ciclistas à entrada do quilómetro final. O primeiro a lançar o ataque foi Daniel Martin, ainda a mais de 400 metros da chegada. O primeiro a lançar o sprint foi Tom Dumoulin e até parecia que o holandês iria para a vitória, mas vindo de trás, com uma ponta final impressionante, Primoz Roglic passou-o para conseguir a vitória, reforçando a liderança. David Gaudu foi 3º. Rui Costa foi 9º, tendo sido o último do grupo dos favoritos.

Primoz Roglic tem a classificação geral na mão já que amanhã espera-se uma chegada ao sprint. O esloveno tem agora 31 segundos de vantagem para Alejandro Valverde e 44 para David Gaudu. Rui Costa subiu a 17º.