Historicamente, a chegada a Victor Harbor já proporcionou diversos tipo de cenários, quer seja os favoritos à geral a discutir a vitória, quer sejam os sprinters. Desta forma, depois da etapa de ontem, a expectativa era maior para saber o que iria sair desta tirada. Jay Vine e Bryan Coquard foram ao chão nos primeiros quilómetros, ambos sem consequências, e antes da formação da fuga, um grupo bastante perigoso composto por Taco van der Hoorn, Ide Schelling, Junior Lecerf, Giosuè Epis e Mauro Schmid.



Maioritariamente comandado pela Movistar, o pelotão nunca deu grande liberdade à fuga onde Mauro Schmid foi quem mais lucrou, vencendo as diversas contagens de montanha e sprints intermédios. O campeão suíço deu luta ao pelotão, que ficou bastante reduzido na passagem por Nettle Hill e alguns dos principais sprinters ficaram para trás, principalmente Sam Welsford.

Num final com bastante rápido e com diversas curvas, foi a confusão a prevalecer. Na surpresa, Bryan Coquard decidiu realizar um sprint longo, com cerca de 300 metros, e no final saiu recompensado. O ciclista francês aguentou a pressão final de Phil Bauhaus, vencue por menos de meia roda, e conquistou primeira vitória do ano e um raro triunfo no World Tour. Jhonatan Narvaez foi 3º, somando importantes 4 segundos de bonificação. Mais um dia com um sprint irregular e novamente com a Red Bull-BORA-hansgrohe como protagonista, desta vez com Laurence Pithie a ser relegado.



Na classificação geral, Javier Romo viu Narvaez aproximar-se e já só tem 4 segundos de vantagem para o equatoriano. Afonso Eulálio e Rui Oliveira chegaram integrados no pelotão e o português mantém-se no lote de ciclistas a 15 segundos, agora no 17º lugar.


By admin