Os nossos leitores decidiram e elegeram Tadej Pogacar como o melhor ciclista de 2025, vencendo o nosso Velo d’Or. Num total de 61 votos (obrigado pela participação), o esloveno recebeu 29 votos, o que equivaleu a 48% dos votos. João Almeida e Isaac del Toro completaram o pódio totalmente dominado pela UAE Team Emirates. Amanhã, sairá a 2ª sondagem, onde vamos eleger o sprinter do ano.
Após os nossos leitores terem dado a sua opinião, este ano decidimos que as 2 pessoas que colaboram neste projeto também irão deixar o seu ponto de vista fundamentado em relação à sua escolha. Depois das previsões realizadas no início do ano por André Esteves e João Crespo, é hora das conclusões finais e ver se estivemos perto ou longe de acertar.
André Esteves – Tadej Pogacar
Nem há dúvidas! O esloveno voltou a fazer uma temporada fenomenal e, mudando um pouco o calendário em relação a 2024 voltou a estar praticamente imbatível. Ganhou 3 dos 5 Monumentos, fez pódio nos outros dois, venceu um Tour e 4 etapas (podiam ter sido mais), foi campeão da Europa e do Mundo e venceu o UAE Tour. No meio de tudo isto, em 50 dias de competição tem 20 vitórias, um registo surreal! Poucas vezes foi batido, diríamos que a única onde poderia não contar era a Amstel Gold Race.
Como a escolha do 1º lugar era óbvia, daria o 2º lugar a Isaac del Toro … outro ciclista da UAE Team Emirates. O mexicano deu o salto este ano, a confirmação veio no Giro onde foi 2º, venceu etapas e esteve perto de conquistar a geral. O calendário alternativo na segunda metade da época também ajudou às 17 vitórias mas também é preciso passar da teoria à prática.
João Crespo – Tadej Pogacar
Não há dúvida ou contestação absolutamente alguma, uma das temporadas mais bem sucedidas de sempre! Vencedor do Tour com 4 etapas conquistadas e por pouco não levou também a camisola verde para além da amarela e da montanha, campeão europeu, campeão mundial. Ele faz os 5 Monumentos onde ganha Lombardia, Liege-Bastogne-Liege e Tour de Flandres, faz 2º no Paris-Roubaix e 3º na Milano-SanRemo.
Tirando sprints em pelotão compacto ele tem uma temporada quase invicta, perde uns contra-relógios para Evenepoel, a Milano-SanRemo e o Paris-Roubaix para Mathieu van der Poel e a Amstel para Skjelmose, de resto limpou tudo o que havia para limpar.