Os nossos leitores decidiram e elegeram Tim Merlier como o melhor sprinter de 2025. Num total de 31 votos (obrigado pela participação), o velocista belga recebeu 19 votos, o que equivaleu a uns impressionantes 61%. Jonathan Milan foi 2º, com 5 votos, e Jasper Philipsen e Paul Magnier partillharam o 3º lugar com 3 votos. Ainda hoje sairá a 3ª sondagem, onde vamos eleger a revelação do ano.
Após os nossos leitores terem dado a sua opinião, é hora das 2 pessoas que colaboram neste projeto também irão deixar o seu ponto de vista fundamentado em relação à sua escolha.
André Esteves – Tim Merlier
Pelo segundo ano consecutivo, considero o belga o melhor sprinter do ano. Não foi o mais ganhador, pode não ter tantas vitórias mediáticas mas acabou por ser o mais regular. Tim Merlier começou a ganhar em Janeiro e apenas parou em Outubro, batendo sempre concorrência interessante. Terminou com 16 vitórias, incluindo 2 no Tour de France, e o que impressiona é que venceu em todas as provas por etapas em que participou, para além de clássicas como Scheldeprijs.
Para mim, este é um fator muito importante. Merlier nem sempre partia como o líder indiscutível da equipa, pois a presença de Remco Evenepoel retirava gregários importantes e, mesmo assim, conseguia grandes resultados. Bert van Lerberghe é o seu braço direito mas o que Merlier consegue fazer no sprint final, quando anda a surfar entre as rodas dos seus rivais é impressionante.
João Crespo – Tim Merlier
Não foi o sprinter mais ganhador do ano (foi Paul Magnier), não foi o sprinter que terminou com o símbolo de melhor sprinter do Tour (foi Jonathan Milan), mas foi aquele que mais me impressionou ao longo do ano e que bateu mais regularmente a concorrência.
Mesmo com uma equipa mais focada em Remco Evenepoel em certos momentos, o belga somou 16 vitórias e uma prova que foi extremamente eficaz em 2025 é que tem apenas mais 4 pódios para além dos 16 triunfos. Bateu Groenewegen no AIUla Tour, Milan e Welsford no UAE Tour, Pedersen no Paris-Nice, Philipsen no Scheldeprijs, De Lie na Brussels Cycling Classic, uma constelação de sprinters no Tour e no Renewi Tour e finalizou batendo Kooij no Tour of Holland, foi uma época muito completa e regular sempre ao mais alto nível.