Dia de Eschborn-Frankfurt, uma clássica germânica com um percurso equilibrado e que apesar de não ter uma grande influência mediática tem uma importância ainda grande no contexto dos pontos UCI. A prova foi um bocado estranho, não teve propriamente uma fuga, apenas Laurence Pithie (que era podia ser considerado um favorito) e Thierry Pierre escapados. Ao longo do percurso havia subidas bem duras e foi isso que fez a selecção no pelotão, o trabalho da Jayco, que tinha Michael Matthews, afastou do grupo principal ciclistas como Jasper Philipsen ou Thibau Nys e contas feitas ficaram cerca de 50 ciclistas na frente, enquanto num segundo pelotão trabalhava a Intermarche-Wanty.

Na última subida deste traçado houve algumas tentativas interessantes, nomeadamente por parte de Neilson Powless e Alessandro Covi, no entanto foi um grupo composto por Maximilian Schachmann, Andreas Leknessund e Gregor Muhlberger que ganhou alguns segundos. Schachmann estava sozinho e tinha de tentar alguma coisa, a Movistar de Muhlberger não tinha nenhum sprinter e Leknessund tentava boicotar o ataque porque tinha Cort. A Uno-x tinha superioridade numérica e até Dversnes marcava Powless, os atacantes foram apanhados já dentro dos 20 kms finais.




Nico Denz e Emil Herzog tentaram sair por vários ocasiões, no entanto a Uno-x ainda tinha alguns cartuchos para a perseguição e nenhum dos ataques foi convincente. Tudo se resolveu num sprint em grupo reduzido onde a lógica a modos que imperou, Magnus Cort lançou o sprint de relativamente longe, no entanto foi superado com alguma lógica por Michael Matthews que assim triunfou dando um pontapé na crise da Jayco e uns importantes 300 pontos UCI. Cort ainda foi 2º e o espanhol Jon Barrenetxea um surpreendente 3º. Nota ainda para Ruben Guerreiro, que numa das primeiras corridas após paragem, foi 15º, terminando no grupo da frente.

By admin