Depois de 2 etapas relativamente calmas, hoje havia mais pontos de interesse, um final algo acidentado na aproximação a Marmaris, uma chegada clássica na competição turca. Também por isso a fuga foi maior, com Fernando Barceló, Aldemar Reyes, Mads Wurtz, Kenneth van Rooy, Benat Txoperena, Muhammed Atalay e Ferit Samli. Destes 7, foram Barceló, Reyes e Schmidt os últimos resistentes, entraram na última subida, a 13 kms da meta, com 15 segundos de avanço e foram rapidamente apanhados devido ao ritmo louco da Astana.




Um ciclista da Manzana Postobon atacou, mas a Katusha voltou a aumentar o ritmo, tentando eliminar os sprinters em favor de Nathan Haas. Diego Ulissi e Nicholas Roche ainda tentaram partir completamente a corrida, só que a subida já estava no final e não conseguiram fazer muita diferença. O pelotão partiu ligeiramente e voltou a reagrupar na descida.

A subida teve o condão de eliminar grande parte dos sprinters, com Simone Consonni, Alvaro Hodeg, Edward Theuns e Brenton Jones a perderem o contacto. Na aproximação à meta houve muitos ataques, entre eles José Mendes, com a Bahrain-Merida a tentar controlar a corrida. A Bora-Hansgrohe entrou na frente no quilómetro final, Zdenek Stybar tentou lançar Maximiliano Richeze e Sam Bennett lançou o sprint a 200 metros da meta.




O irlandês antecipou Richeze e conseguiu segurar o ímpeto do argentino até à linha de meta, para ganhar pela segunda vez nesta Volta a Turquia e pela segunda vez em Marmaris. John Degenkolb fechou as contas do pódio. Todos os portugueses terminaram no pelotão principal, que teve menos de 80 unidades. Na classificação geral todos os ciclistas lusos subiram lugares, onde se destaca Amaro Antunes, que agora é 12º na geral. Ruben Guerreiro é 22º, Rafael Reis 25º, Ricardo Vilela 35º, José Mendes 43º e Joaquim Silva 70º. Sam Bennett lidera agora com 10 segundos sobre Max Richeze e 22 sobre John Degenkolb.




By admin