Análise às equipas presentes na Volta a Portugal 2025
Anicolor / Tien 21
Chegam com o bloco mais coeso, experiente e compacto que aqui está e com o vencedor do ano passado, são os favoritos a revalidar o título. Artem Nych tem dado indicações nos últimos meses que volta a ser um forte candidato, ganhou o G.P. O Jogo e o G.P. Douro Internacional, foi 3º no G.P. Beiras e 4º no Troféu Joaquim Agostinho. O russo continua a ser um perigo não obstante mostrar ligeiras debilidades na alta montanha, é dos ciclistas que preferia mais etapas rolantes e rompe-pernas.
Alexis Guerin foi uma excelente contratação, o francês venceu a Clássica Aldeias de Xisto, foi 3º na Vuelta as Asturias, ganhou o G.P. Beiras e triunfou recentemente no Troféu Joaquim Agostinho. Durante o ano pareceu-me mais forte na alta montanha do que Artem Nych, veja-se no Montejunto e na Torre os duelos que teve com Jesus David Pena. O bloco de apoio é excelente, Rafael Reis e Fábio Costa são dos melhores roladores e especialistas de clássicas em Portugal, Ruben Fernandez e Harrison Wood são bons ciclistas na montanha e veremos até que ponto não podem ser corredores usados tacticamente e Pedro Silva é um todo-o-terreno muito talentoso, foi vice-campeão de estrada.
APHotels & Resorts / Tavira / SC Farense
Há alguns anos que a formação de Vidal Fitas não partia para a Volta a Portugal com este grau de favoritismo e isso deve-se ao rendimento que Jesus David Peña tem demonstrado em estradas portuguesas. O colombiano foi contratado já no decorrer da época depois de ter ficado sem contrato com a Jayco e começou logo por fazer 11º no Gran Camiño. Ganhou 1 etapa na Volta ao Alentejo, foi 2º no G.P. Beiras e triunfou no Montejunto, fazendo 3º na geral. As indicações na alta montanha são incríveis, ganhou no Montejunto e no G.P. Beiras passou na frente no Alto da Torre.
À partida a liderança será partilhada com um dos ciclistas que mais evoluiu nos últimos anos, o completo Afonso Silva de 25 anos. Chega à Volta a Portugal com 4 vitórias, é alguém com um perfil diferente de Pena, mais polivalente e pode ser uma carta a ser jogada de longe pela formação algarvia. O bloco de apoio é relativamente novo, Diogo Pinto tem 19 anos, Ailetz Lasa tem 25 anos e está na 1ª temporada cá, Francisco Campos tem 27 anos e pode ter 1 ou 2 chances nos sprints. Diria que a condição física de Diogo Barbosa, top 15 no ano passado e de Miguel Salgueiro, vencedor do Memorial Bruno Neves, podem ser fundamentais na forma como se desenrola a corrida.
Atom 6 Bikes – Decca Continental Team
Oliver Bleddyn, que este ano foi chamado a representar a selecção nacional no Tour Down Under, parece ser o ciclista mais talentoso e com mais capacidade física, ainda que não sendo nem um trepador, nem um sprinter.
Aviludo – Louletano – Loulé
Foram protagonistas em 2024 e têm tudo para ser novamente este ano. Tivani ganhou 1 etapa e a classificação por pontos, Contte triunfou noutra, em equipa que ganha não se mexe. Tivani ainda não ganhou em 2025, mas tem sido incrivelmente regular com um total de 8 pódios em competições nacionais, Contte tem mais 4 pódios e até ganhou recentemente no G.P. Douro Internacional, vão ser um perigo nas chegadas ao sprint, especialmente se houver alguma dureza à mistura.
Para a classificação geral a liderança deve manter-se em Jesus del Pino, um corredor que adora o facto de haver 4 chegadas em alto, o veterano espanhol foi 10º em 2023 e 7º em 2024, está cada vez mais perto do top 5 e creio que o seu compatriota Jorge Galvez Lopez será o seu principal apoio e até talvez tenha a liderança partilhada, tem andado muito bem desde Abril. Carlos Oyarzun, Claúdio Leal e David Dominguez terão muito trabalho pela frente
Caja Rural – Seguros RGA
Normalmente quando vêm a Portugal com um alinhamento destes são fortes candidatos a ganhar 2 ou 3 etapas, e houvesse mais oportunidades para os sprinters. Iuri Leitão tinha legítimas aspirações e expectativas de ir à Vuelta e vai querer mostrar em estradas portuguesas que merecia o lugar, dificilmente poderia estar mais motivado e vai ser muito complicado de bater nas chegadas em pelotão compacto. Francisco Peñuela é bem conhecido do pelotão nacional, ainda no ano passado deu um triunfo na Volta a Portugal à Rádio Popular-Boavista e nas chegadas mais duras sem ser montanha é um dos favoritos.
Aparentemente não trazem nenhum ciclista talhado para a classificação geral, veremos se há alguma surpresa.
Credibom / LA Alumínios / Marcos Car
Paulatinamente, ano após ano, têm melhorado o seu rendimento na estrada e fortalecido o plantel, um projecto com identidade, comandado por Hernani Broco e que chega aqui com legítimas aspirações de um bom resultado. Gonçalo Leaça foi um surpreendente 4º classificado em 2024 e a equipa quer o pódio e ganhar pela primeira vez uma etapa na Volta a Portugal. Chegam à “Grandíssima” com 6 vitórias este ano, com destaque natural para a conquista da Volta a Portugal por parte de Emanuel Duarte, que sai como líder principal da equipa, tem tido muito azar tendo abandonado a competição nos últimos anos, foi 12º em 2022.
Gonçalo Leaça vai tentar aproveitar oportunidade, tal como em 2024 e cuidado com João Medeiros, aos 25 anos tem tido a sua melhor época, 7º no G.P. Abimota, 3º no G.P. Douro Internacional, 2º no recente G.P. Mortágua. Diogo Narciso será um ciclista mais para os sprints e classificações secundárias, Duarte Domingues e Diogo Pinto estarão num papel de apoio depois de terem feito pódio na Volta a Portugal do Futuro e Hugo Nunes será um corredor muito importante seja na colocação dos líderes seja na presença útil em fugas, é dos elementos mais experientes e conhecedores do nosso pelotão.
Efapel Cycling
Mauricio Moreira estava na lista de pré-inscritos, mas após uma temporada bastante apagada acabou substituído por António Ferreira no alinhamento final. A Efapel mantém ambições de conquistar a camisola amarela, a tarefa parece muito complicada e não partem como favoritos, Joaquim Silva aparece ocasionalmente entre os melhores na montanha e em princípio irá dar apoio a Tiago Antunes que se tem mostrado mais competitivo no cenário interno em 2025. 6º em Torres Vedras, 8º no G.P.Abimota, 4º nos Nacionais, 7º no G.P. O Jogo, 8º na Volta ao Alentejo, tem sido uma época regular sempre a bater na barra. As suas características não são propriamente de um puro trepador, é alguém que costuma perder tempo nas subidas mais longas.
Pedro Pinto creio que vai ser um perigo nas fugas, é um bom rolador e muito completo, enquanto André Carvalho e Aleksandr Grigorev podem fazer parte do comboio de lançamento para Santiago Mesa, um dos sprinters da corrida, que chega com 2 vitórias em 2025.
Feirense – Beeceler
Depois do brilharete de 2024, com António Carvalho a dar tudo no auxílio de Afonso Eulálio, o foco está novamente no veterano para liderar a equipa de Joaquim Andrade. António Carvalho quer cumprir um sonho de carreira e para isso tem feito uma temporada somente a pensar neste grande objectivo, não tem competido muito e tem estado longe do seu melhor nível.
O bloco de montanha não parece incrivelmente forte, no entanto há muita gente que se prepara especificamente para este momento, é preciso que Pedro Andrade esteja ao nível de 2023 e Ivo Pinheiro tem subido bastante bem nos últimos anos. Olho ainda em Diogo Gonçalves, que tem feito uma bela época, medalhado de bronze nos Nacionais. Byron Munton tem vários top 10’s nos últimos 2 meses, é importante que mantenha esse nível.
GI Group Holding – Simoldes – UDO
Partem um bocadinho como outsiders e vão tentar surpreender, nomeadamente com o colombiano Adrian Bustamante. Já venceu 1 etapa em 2023, numa edição em que terminou no top 20, Manuel Correia avançou que estão aqui para conquistar etapas e com tantas chegadas em alto parece-me que o traçado é duro demais para Bustamante, que pode pensar desde cedo em poupar forças para avançar nas fugas. O colombiano é especialista na média montanha e tem uma boa ponta final em grupos reduzidos.
César Guavita não tem mostrado a mesma capacidade física, Andrey André é um bom talento, mas ainda muito novo e o mesmo se aplica a André Ribeiro. Gaspar Gonçalves é outra cartada a ser jogado em fugas enquanto Rui Carvalho, um trepador de qualidade que tem vários top 10’s este ano, pode tentar um bom lugar na geral.
Illes Balears Arabay
Desde elenco relativamente desconhecido creio que o destaque maior vai para Alvaro Sagrado, um jovem de 24 anos com alguns bons resultados em Portugal e é o corredor mais talhado para a alta montanha, enquanto Ricard Fito é mais para a média montanha. Sagrado foi 6º no Sibiu Tour, top 15 tanto no G.P. Beiras como no Troféu Joaquim Agostinho. O nome mais sonante é Sebastian Mora, um veterano espanhol que vem da pista, só que parece fora do nível para estar entre os melhores no sprint.
Israel Premier Tech Academy
É daquelas equipas que estamos sempre com muita curiosidade de ver pelo talento em bruto que tem. Daniel Lima chega com bastante ritmo no Baby Giro e creio que vai ser um perigo na média montanha, é um corredor talhado para esse terreno, tem apenas 20 anos. Zac Marriage deslumbrou no Tour Down Under ao fazer top 20, um resultado muito inesperado e o seu compatriota Brady Gilmore será um dos nomes em destaque nos sprints em grupo reduzido, chega aqui com 6 vitórias e até foram em competições muito interessantes.
Kretschy e é um puro puncheur, Tene mais um puro sprinter que julgo vá ter dificuldades com a orografia e o calor português, Tarling ainda muito jovem e o homem mais designado para a geral e daqueles que pode integrar o top 10 é o espanhol Pau Marti. 4º na Volta ao Alentejo, 14º na Volta as Asturias, top 20 no Baby Giro, vencedor da Corrida da Paz no escalão sub 23, pode ser um diabo à salto e o maior concorrente de Lucas Lopes na juventude.
Petrolike
Foi uma das agradáveis surpresas de 2024 e, depois de ter abandonado na 3ª etapa no ano passado, Jonathan Caicedo chega com vontade de fazer mais e melhor e com boas indicações recentes, top 10 numa dura clássica em Andorra e numa prova por etapas na China. Edgar Cadena é outro bom trepador e mostrou isso na edição transacta ao finalizar em 13º e mesmo este ano já venceu uma corrida na Áustria.
Alejandro Callejas é bem mais jovem e é outro trepador, ganhou no Giro d’Abruzzo e fez 4º no Tour of Qinghai. Outro jovem, Carlos Garcia parece ser um ciclista perigoso nos sprints em grupo reduzido.
Project Echelon Racing
Chegam com Hugo Scala e Scott McGill para os sprints, ambos já sabem o que é vencer na Volta a Portugal e provavelmente devem assumir as rédeas da corrida quando chegar às etapas que melhor se adaptam a eles. A novidade é que desta vez trazem também alguém que pode fazer algo na geral, o jovem Kieran Haug foi 5º este ano na Clássica da Arrábida e vem de um triunfo no duro Tour of the Gila. Os restantes elementos parecem claramente pertencer ao bloco de apoio que se deve desdobrar nestes 2 objectivos.
Rádio Popular – Paredes – Boavista
O objectivo em termos de classificação final é claro e declarado, conquistar a camisola da juventude com Lucas Lopes, campeão nacional de contra-relógio sub-23 e vencedor da Volta a Portugal do Futuro. Tem sido um ciclista em destaque, 11º em Torres Vedras, 4º no G.P. Abimota, não seria uma surpresa completa terminar no top 10 da geral mesmo aos 22 anos. A equipa tem um bloco já experiente com o jovem líder, desde logo o capitão César Fonte, que ainda em 2023 foi 16º na geral e ganhou a classificação da montanha, bem como Gonçalo Amado, que ocasionalmente se mete na luta nos sprints.
Daniel Dias é uma presença constante em fugas e na luta pelas classificações secundárias, Raul Rota parece-me ser o ciclista designado a sprintar, nomeadamente quando os puros sprinters não estiverem tão frescos. O bloco de montanha é completo por Tiago Leal (top 30 no ano passado) e Hélder Gonçalves, 11º em 2023, 2 corredores que nos melhores dias sobem muito bem e são presenças habituais em fugas quando a estrada empina.
Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua
Mantém-se a opção por ser das melhores equipas nacionais ao sprint, Leangel Linarez perfila-se como opção principal da formação comandada por Gustavo Veloso, mesmo sabendo que não vai haver muitas chances de brilhar. O venezuelano chega com bons resultados no início do ano, depois tem competido pouco em solo nacional, mas é um ciclista de grandes momentos.
João Matias e César Martingil constituem um comboio de luxo e poucos blocos devem ter esta potência. Gonçalo Carvalho e Bruno Silva terão liberdade para entrar em fugas na montanha, Francisco Morais e Angel Sanchez vão ser os ciclistas mais designados para anular fugas.
Team Skyline
O britânico Adam Lewis tem sido de forma consistente o melhor da equipa na montanha, ainda que em competições menores. Julgo que o nome a ter em atenção nos sprints é o de Sean Christian, com a possibilidade de ter Liam Flanagan como lançador, podem almejar um pódio ou top 5 nas confusões dos sprints.
Análise ao percurso da Volta a Portugal 2025
Com 1 581 quilómetros, esta é uma das edições mais duras de que há memória. Num total de 11 etapas, 5 terminam com chegada em alto, para além de um prólogo e um contra-relógio pelo que sobram apenas 4 etapas para os sprinters e ciclistas de média montanha.
Prólogo (6 de agosto) – Maia › Maia (3,4 kms)
A prova começa com um curto prólogo de 3400 metros na cidade da Maia, um esforço curto mas que irá marcar as primeiras diferenças na classificação geral. Numa competição de 10 dias, podem ser já diferenças importantes.
1ª Etapa (7 de agosto) – Viana do Castelo › Braga – Sameiro (162,3 kms)
A primeira etapa em tinha tem logo a primeira chegada em alto da competição. A subida para o alto do Santuário do Sameiro será o palco de todas as decisões e será ultrapassada por duas vezes nos derradeiros 25 quilómetros. São 6,4 kms a 6,1%, onde se destacam os primeiros 2300 metros a 7,1%.
2ª Etapa (8 de agosto) – Felgueiras › Fafe (167,9 kms)
Uma das tradicionais etapas da Volta a Portugal. O final em Fafe já é sobejamente conhecido pelo pelotão, aproximação bastante complicada com a subida de Golães muito perto da chegada. O final em Fafe é em ligeira subida e disputado em paralelo. A passagem pelo troço do Alto da Pedra Sentada do Rally de Portugal é um dos atrativos do dia. Uma fuga ou sprint em grupo mais restrito são os cenários mais plausíveis.
3ª Etapa (9 de agosto) – Boticas › Bragança (185,2 kms)
O dia mais longo da “Grandíssima” deste ano. Mais de 3000 metros de desnível acumulado positivo, uma etapa com 4 contagens de montanha, com o principal destaque a ir para a subida da Serra da Nogueira (8,1 kms a 6,6%). No topo desta subida ficam a restar cerca de 40 quilómetros para o final, o terreno torna-se mais acessível pelo que se as equipas da classificação geral quiserem endurecer a corrida e causar diferenças terão de o fazer de longe.
4ª Etapa (10 de agosto) – Bragança › Mondim de Basto – Senhora da Graça (182,9 kms)
Um dia ainda mais duro que o anterior, novamente com 4 subidas categorizadas mas desta vez com duas contagens de montanha de 1ª categoria. Este ano, a aproximação a Mondim de Basto faz-se pela subida da Serra do Alvão (10,3 kms a 6,8%), antes de uma longa descida até à cidade onde começa a escalada até ao alto do Monte Farinha. São apenas 8400 metros mas a 7,7%, uma das principais subidas da Volta a Portugal!
5ª Etapa (11 de agosto) – Lamego › Viseu (155,5 kms)
Uma das etapas mais acessíveis desta edição e a primeira grande oportunidade para os sprinters. As subidas de Bigorne e Ribafeita apesar de longas não são exigentes e não devem impedir os homens rápidos de estar na luta pela vitória em Viseu, no já tradicional final na Avenida Europa.
6ª Etapa (13 de agosto) – Águeda › Guarda (175,2 kms)
Após um merecido dia de descanso, o pelotão regressa à estrada e logo com muita montanha. Traçado exigente até à chegada do pelotão à Guarda, com as subidas de Prados (6,1 kms a 6,2%), Videmonte (3,7 kms a 6,4%) e Guarda (6,4 kms a 4,4%) a antecederem o final mesmo no centro da cidade mais alta de Portugal Continental. 3100 metros a 6,2%, com os últimos 500 metros a serem acima dos 10% e em empedrado.
7ª Etapa (14 de agosto) – Sabugal › Covilhã – Torre (179,3 kms)
Dia de subida ao ponto mais alto de Portugal Continental! Uma etapa sem grandes dificuldades até o pelotão chegar à Covilhã e iniciar a subida para o Alto da Torre. 23 kms a 6,3%, uma subida muito longa que oode ser dividida em duas fases distintas. Os primeiros 15,3 kms a 7% tornam esta a fase mais dura da escalada, uma parte onde há 3 kms acima dos 10% de média. Após 3 kms em falso plano e descida, os últimos 6000 metros voltam a inclinar a 7%, ainda se podem fazer grandes diferenças aqui.
8ª Etapa (15 de agosto) – Ferreira do Zêzere › Santarém (178,2 kms)
Pausa na dureza para uma etapa mais acessível. O final em Santarém até pode favorecer os homens rápidos que ainda restarem no pelotão no entanto terão de saber sofrer pois os derradeiros 1100 metros são a 6,1%, o que pode ser demais para alguns nomes. Os puncheurs têm uma grande oportunidade nesta final.
9ª Etapa (16 de agosto) – Alcobaça › Montejunto (174,4 kms)
Etapa totalmente disputada na região do Oeste numa das novidades deste ano! Regresso do Alto do Montejunto à Volta a Portugal, uma etapa estilo unipuerto, a fazer lembrar a Vuelta. A subida final é conhecida pela maioria, devido ao Troféu Joaquim Agostinho, apenas 5 kms mas a 8,3%. O último quilómetro a 10,4% poderá fazer diferenças importantes.
10ª Etapa (17 de agosto) – Oeiras › Lisboa (16,7 kms)
Contra-relógio individual para terminar a edição 86 da Volta a Portugal. Lembram-se do traçado da etapa inaugural da Vuelta 2024? Basicamente é o mesmo só que no sentido inverso, com o final na Praça do Império a coroar o novo vencedor da prova portuguesa.