Mais um dia de sobe e desce na Volta ao Luxemburgo, terreno clássico nesta prova do centro da Europa. A tirada de hoje voltou a ter uma fuga muito numerosa, com Pierre Rolland a ser o nome mais sonante, sendo acompanhado por Gil Gelders, Sindre Kulset, Felipe Orts, Thomas Delphis, Joseba Lopez, Theo Bonnet, Jose Etxeberria e Joel Nicolau. Foi este último que mais lucrou ao reforçar a sua liderança na classificação da montanha.



Quick-Step, UAE Team Emirates e Groupama-FDJ foram as equipas que mais trabalharam na frente do pelotão, algo que tem sido recorrente nas etapas anteriores, e foi antes das duas dificuldades finais, a 17 quilómetros da chegada, que a aventura dos fugitivos teve fim. Se a primeira subida se fez a ritmo, a segunda já teve ataques importantes, principalmente do líder Valentin Madouas. O grupo dos favoritos ficou bastante mais pequenos e, aproveitando a falta de elementos de trabalho, Mattias Skjelmose mexeu na corrida.

Foi a menos de 10 quilómetros do fim que o jovem dinamarquês tentou a sua sorte e a junção de grupo depois da descida acabou com as suas esperanças. A Quick-Step tinha vários elementos e isso permitiu apanhar o ciclista da Trek-Segafredo com a flamme rouge à vista. Num final técnico, Benjamin Thomas arriscou, entrou mais rápido e somente Aaron Gate o conseguiu seguir. O francês deu tudo o que tinha, não olhou para trás e, na curta reta da meta viu Gate ultrapassá-lo para conquistar uma das vitórias mais importante do ano. Triunfo para o neo-zelandês da Bolton Equities Black Spoke Pro Cycling, um especialista da pista. Thomas foi 2º e Ballerini 3º.



Valentin Madouas foi 9º e mantém a liderança da Volta ao Luxemburgo antes do importante contra-relógio individual. Rui Oliveira chegou no grupo da frente, foi 17º, e é 19º na geral, a 18 segundos do francês.

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