A semana das Ardenas muda-se para Bélgica, sendo a hora dos reais especialistas em subidas curtas e inclinadas ocuparem os primeiros lugares, com o famoso Mur de Huy a ser o palco de todas as decisões.

Percurso

Das três clássicas das Ardenas, a La Fleche Wallone é, claramente, a mais simples no entanto de ano para ano tem vindo a ter um percurso cada vez mais duro. Este ano, a partida será dada em Ans para 195,5 quilómetros depois terminar no Mur de Huy.

O início é feito em sobe e desce constante com a primeira colina a aparecer ao quilómetro 47. O Cote de Tancremont (2,6 kms a 5.9%) e o Cote des Forges (1,3 kms a 7.8%) são as primeiras dificuldades do dia, servindo para aquecer os motores dos ciclistas.

Os ciclistas continuam em direção a Huy, entrando no circuito final quando estiverem percorridos 119 quilómetros. Na primeira vez apenas será feito meio circuito, que será ultrapassado, na sua totalidade por 2 vezes, mas passam-se as 3 subidas do percurso: Cote d’Ereffe, Cote de Cherave e Mur de Huy.




Analisando o circuito, este tem 29 kms e um total de 3 colinas, começando com o Cote d’Ereffe (2,1 kms a 5%), seguindo-se o Cote de Cherave (1,3 kms a 8.1%), para depois irem para a segunda passagem pelo Mur de Huy, que surge a apenas 29 kms da linha de meta.

Com a passagem pela linha de meta, volta-se a fazer o circuito já referido, com o circuito o Cote d’Ereffe a estar a 16,5 kms da meta e o Cote de Cherave a apenas 5,5 kms do final, que deverá ser palco de muitos ataques. À entrada do Mur de Huy a luta por posicionamento será intensa, a subida tem 9,3% de inclinação média, mas é no miolo que se decide tudo, com o final a ser num falso plano.

Tácticas

É verdade que a prova tem sido endurecida e os ataques têm aumentado mas é difícil ver alguém ganhar a Fleche Wallone sem ser no Mur de Huy. O último a fazê-lo foi Mario Aerts, no longínquo ano de 2002. Como referido, o posicionamento será fundamental e só quem estiver bem colocado poderá triunfar.

Favoritos

Julian Alaphilippe participou 3 vezes na Fleche Wallone e o pior que fez foi 2º. Historial incrível do francês que no ano passado, finalmente, consegue vencer em Huy. Está a ter uma temporada fantástica, já com 8 vitórias, incluindo Milano-Sanremo e Strade Bianche, e na Amstel Gold Race esteve muito forte e só um tremendo erro táctico impediu o ciclista da Deceuninck-QuickStep de nova vitória. Deve estar ainda mais motivado, para se redimir e juntar mais uma clássica ao seu palmarés.




O currículo de Adam Yates nesta prova está longe de ser o melhor mas esta temporada o britânico tem estado incrível em finais deste género. Tanto no Tirreno-Adriático como no País Basco, Yates foi o mais forte, conseguindo deixar para trás todos os seus adversários, pelo que repetir este cenário amanhã não seria de estranhar. Tem um bloco forte para o deixar bem posicionado.

Outsiders

Daniel Martin decidiu não participar na Amstel Gold Race para chegar fresco às restantes clássicas. Aqui, o irlandês tem nada mais, nada menos, que 3 pódios e mais 2 top 10 e a recente forma apresentada no País Basco faz acreditar num Martin muito explosivo e em grande forma. O posicionamento é o calcanhar de Aquiles do irlandês pois começa, quase sempre, as subidas atrasado, o que o impede de discutir a vitória.

O rei de Huy é Alejandro Valverde, ele que já leva 5 vitórias na prova belga, e que no ano passado foi destronado do trono por Julian Alaphilippe. A forma como o campeão do Mundo desapareceu da Amstel Gold Race faz antever que poderá não estar na melhor forma, mas descartar Valverde da clássica em que tem mais sucesso é um erro e se tiver sido apenas um mau dia, o espanhol pode regressar aos triunfos.




A Astana pode ter uma palavra a dizer no seu desfecho pois se endurecer a prova como aconteceu no passado domingo o cenário de corrida pode ser diferente. Aí entra Jakob Fuglsang, o dinamarquês que está a fazer a melhor temporada da sua carreira e tem já vários pódios em clássicas. Sem medo de atacar, Fuglsang pode pôr em cheque todo o pelotão nas duras subidas que antecedem Huy.

Possíveis surpresas

Michal Kwiatkowski parece ter acertado no pico de forma e foi por muito pouco que não discutiu a Amstel Gold Race. Já esteve no pódio, que está novamente ao seu alcance, mas a vitória será muito complicada já que as rampas são, talvez, duras demais para as suas características. Quem esteve na movimentação do polaco no domingo foi Michael Woods no entanto o canadiano acabou por ceder numa das subidas, tendo abandonado. As indicações não são as melhores mas quando está num dia bom, Woods é dos melhores do mundo e está numa equipa (EF Education First) que está a ter uma temporada sensacional. Maximilian Schachmann é mais um ciclista que não tem medo de atacar e não seria de estranhar vê-lo a movimentar-se ainda de longe: está em grande forma, vem de 3 vitórias no País Basco e 5º na Amstel. Tim Wellens é mais um nome a juntar à lista, sendo que a Lotto-Soudal deve guardar Bjorg Lambrecht para o final. Atenção a nomes como Tadej Pogacar, Romain Bardet, David Gaudu, Valentin Madouas e Patrick Konrad, todos ciclistas explosivos que podem conseguir um grande resultado. Por fim, mencionar, Jelle Vanendert, experiente belga que aparece todos os anos na semana das Ardenas, conseguindo sempre resultados de relevo.

Super-jokers

Os nossos super-jokers são Dylan Teuns e Carlos Betancur

Tips

Daniel Martin no pódio a 2.48 (stake 1)

Adam Yates no top 10 a 1.4 (stake 4)

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