21 vitórias em pouco mais de 1 ano, os números não mentem. Julian Alaphilippe tem sido um dos melhores corredores do Mundo desde início de 2018, senão o melhor. Desses 21 triunfos 13 deles são no World Tour e incluem 2 Fleche Wallonne, 2 etapas no Tour, 1 Milano-Sanremo e 1 Strade Bianche, aos 26 anos Julian Alaphilippe já tem um currículo invejável e tem estado sempre na estrutura liderada por Patrick Lefevere.




O mesmo Patrick Lefevere disse no ano passado que não tinha condições financeiras para manter todas as estrelas na equipa, devido às exigências salariais. Também por causa disso saíram Fernando Gaviria e Niki Terpstra, nomes grandes. Não que a equipa tenha ficado mais frágil, as soluções são tantas que praticamente não se notou a diferença, mas neste defeso questionou-se se a equipa belga perderia algum do seu domínio.

Há 2 factos inegáveis, primeiro Julian Alaphilippe está em final de contrato com a Deceuninck-Quick Step e segundo a maioria das equipas, senão todas, gostariam de contar com o francês. Segundo a Gazzetta Dello Sport, o conhecido diário italiano, a Team Total Direct Energie está a preparar um forte ataque a Alaphilippe e quer aliciar o gaulês com um contrato a rondar os 4 milhões de euros por ano.




Sim, parece algo totalmente irreal, Alaphilippe com as cores da estrutura da Direct Energie, mas não é totalmente descabido. A entrada da Total veio dotar este projecto de uma capacidade financeira imponente, as equipas francesas têm-se reforçado muito (Barguil, Greipel, Rolland) e esta proposta equivale, segundo rumores, sensivelmente ao dobro do que Alaphilippe recebe na Deceuninck – Quick Step. E todos sabemos como é curta a carreira de ciclista, não haverá muitas oportunidades de fazer estes contratos…

Caso esta mudança se efective certamente o ciclista francês irá querer um bloco mais forte e coeso do que está na Total Direct Energie actualmente. No entanto para já não passa de um rumor num mercado que costuma mexer muito em Maio, mês em que se alcançam muitos dos pré-acordos.