Foto: Tim de Waele/Getty Images

A mais antiga das clássicas do calendário internacional regressou às origens! Depois de alguns anos com um percurso alternativo, a Milano-Torino voltava a contar com a subida à Basílica de Superga no menu, uma dura ascensão feita em dose dupla nos últimos 25 quilómetros. Para trás, 150 quilómetros planos, uma fuga relativamente acessível, onde se destacou Jonas Rutsch. O alemão aguentou-se na frente de corrida após a primeira pasasgem por Superga, mas já com o reduzido pelotão comandado pela UAE Team Emirates na sua mira.

Apesar de tudo, o ciclista da Intermarché-Wanty fez toda a transição para nova ascensão a Superga na frente, entrando na subida final com 10 segundos de vantagem. As primeiras rampas surgiram, Rutsch foi apanhado e o ritmo de Alessandro Covi chegou a provocar cortes bem na frente do grupo. Quando o italiano terminou o seu trabalho, houve uma pequena hesitação, até Adam Yates voltar a aumentar a velocidade da corrida e a partir ainda mais o grupo dos favoritos.



O esperado ataque de Isaac del Toro surgia a 1300 metros do fim, apenas com Tobias Johannessen e Ben Tulett a conseguirem seguirem o mexicano. Johannessen forçou no quilómetro final, Tulett fechou o espaço e forçou o ritmo. O britânico colocou um ritmo tão alto que Johannessen não teve forças para mais, ao contrário de Del Toro. O mexicano atacou a 200 metros do fim, uma movimentação decisiva para a vitória no alto de Superga! Tulett ainda tentou reagir mas não dava para mais, ficando em 2º, a 1 segundo. Johannessen terminou a 9 segundos, garantindo o pódio final. Depois de muito trabalho, Yates ainda conseguiu acabar em 4º.

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