As clássicas continuam e o dia de hoje estava guardado para o Grand Prix de Denain, um mini Paris-Roubaix, fruto dos muitos setores de empedrado que estavam no percurso. A corrida foi feita a uma velocidade muito elevada, demorou até que se formasse a fuga que viria a ser constituída por Rory Townsend, Aaron Gate, Quentin Bezza e Kévin Avoine. Este quarteto viria a estar na frente até aos 43 quilómetros do fim, altura em que começavam os verdadeiros ataques no pelotão e a seleção que viria a ser decisiva.
Gianni Vermeersch foi dos mais inconformados e as mexidas do belga transformaram a frente de corrida num grupo de 10 ciclistas, no qual estavam Alec Segaert, Tibor Del Grosso, Axel Huens, Tomas Kopecky, Brent Van Moer, Matthew Brennan, Dries De Bondt, Florian Vermeersch e Dillon Corkery. Muitas equipas representadas na frente, pouca organização no grupo perseguidor e, desta forma, apesar da muita distânica para a meta, a vitória estava na frente. Os setores de empedrado foram passando e apenas Del Grosso e Huens não aguentaram na frente, ambos devido a problemas mecânicos.
Sucederam-se os ataques na parte final, não só no empedrado mas também nos deradeiros quilómetros, no entanto nenhum teve sucesso e foram oito ciclistas a discutir a vitória ao sprint em Denain. Sempre muito atento às movimentações, Matthew Brennan não deu hipóteses no sprint final. O jovem britânico de 19 anos voou para a primeira vitória profissional da carreira à frente de Gianni Vermeersch e Dries de Bondt. É a terceira vitória consecutiva para Brennan, ele que vinha de fazer duas clássicas do nível 1.2 com a equipa de desenvolvimento da Visma|Lease a Bike. António Morgado regressou à competição e foi 32º, chegando integrado no pelotão a 30 segundos.