Dia de média montanha a fechar a segunda semana do Tour, uma etapa diabólica, feita a uma velocidade louca. A fase inicial foi um verdadeiro pesadelo, muitos ataques e quedas, com Jonas Vingegaard e Florian Lipowitz a estarem a mais de 1 minuto do pelotão, conseguido reentrar largos quilómetros depois. Mathieu van der Poel e Wout Van Aert eram dos ciclistas mais interventivos na formação da fuga. Com o neerlandês na frente, a Lidl-Trek tentava anular a fuga mas Van der Poel foi o primeiro no sprint intermédio.
Nesse momento já estava a fuga formada, um grupo de 17 ciclistas onde estavam nomes como Tim Wellens, Quinn Simmons, Matej Mohoric, Kaden Groves, Neilson Powless e Michael Storer. As diferenças eram curtas e Carlos Rodriguez, Jordan Jegat, Axel Laurance, entre outros, também se juntaram a frente. Chegava um momento importante, a subida de Pas du Sant, onde a fuga voltou a dividir-se. Ataque de Simmons e Storer, com Wellens e Campenaerts a conseguirem juntar-se. Rodriguez, Vlasov, Lutsenko e Barguil faziam a ponte já depois da subida e, a 43 quilómetros do fim, aproveitando o momento Wellens destacou-se na concorrência.
O campeão belga encontrava-se na frente e nunca mais ninguém lhe colocou os olhos em cima. Metro atrás de metro a sua vantagem foi aumentando até parar nos 1:45. Até ao final, baixou um pouco mas os 1:28 de avanço para Victor Campenaerts foram mais que suficiente para conquistar a vitória. A 1:36, Alaphilippe venceu o sprint pelo 3° lugar. O pelotão chegou a 6:07, com Tadej Pogacar a manter a liderança para o segundo dia de descanso.