Mal a temporada recomece vamos ter novidades no que toca à “colorama” do pelotão, haverá mais uma equipa a vestir tons de rosa, assim como a EF Education First. Será a Mitchelton-Scott, anunciou a formação australiana hoje em comunicado, um momento importante em que também foi oficializado o novo sponsor.
A mudança de nome e equipamento vai ocorrer já em 2020, quando o ciclismo recomeçar, se recomeçar. A equipa vai passar a chamar-se “Team Manuela Fundación” e segundo Gerry Ryan, dono da GreenEdge Cycling, é um acordo a longo prazo. A Manuela Fundación é uma organização de solidariedade gerida por Francisco Huertas e Maria Angustias González, com base em Granada.
📰 NEWS 📰
"…the significance of this long-term deal is not lost on us…" – team owner Gerry Ryan.
Manuela Fundación signs with GreenEDGE Cycling to secure team's future. New name and jersey to be launched with season re-start next month.
MORE 🔗 https://t.co/7v1BJ5ZnyK pic.twitter.com/pKQQMs6FJF
— GreenEDGE Cycling (@GreenEDGEteam) June 12, 2020
“Foi um período de intenso trabalho e conversações entre a Manuela Fundacion e a Mitchelton-Scott, na figura de Shayne Bannan. É uma oportunidade incrível e uma honra termos chegado a este acordo”, disse Francisco Huertas. Já Gerry Ryan mencionou que a Manuela Fundacion garante o futuro da equipa em 2021 e até numa perspectiva mais longínqua.
A curto prazo é certamente uma boa notícia para o ciclismo, a estrutura da Mitchelton-Scott já deixou a sua marca e continuará a fazê-lo, mas veremos se a médio/longo prazo este projecto tem alguma sustentabilidade. Primeiro porque não deixa de ser um pouco estranho uma equipa de ciclismo ter um patrocinador que ainda nem sequer é uma entidade formal, a Manuela Fundacion será lançada apenas a 4 de Outubro.
Outro aspecto no mínimo inusitado é os responsáveis da equipa não mencionarem a duração do acordo, apenas garantem que abrange 2021 para a frente, dizendo que é a longo termo. Será que simplesmente o acordo foi assinado até 2021 e depois logo se vê e existe a promessa de continuar? Algumas dúvidas que serão respondidas nos próximos anos, mas para já duvidamos da sustentabilidade deste projecto nos moldes apresentados.