A última etapa do AlUla Tour 2025 foi tudo menos uma etapa de consagração e muito se deve ao vento. Ainda nos primeiros quilómetros de etapa aconteceram as primeiras bordures, com nomes importantes da geral a ficarem para trás, casos de Alan Hatherly e Rainer Kepplinger. A situação de corrida acalmou e isso permitiu que o pelotão voltasse a seguir compacto durante largos quilómetros, antes de uma fuga se formar a apenas 70 quilómetros da chegada. Grupo de 4 na frente, entre os quais o ex-Sabgal/Anicolor Mathias Bregnhoj uma fuga que teria o seu fim a 26 quilómetros do fim devido a … bordures.
Dia louco no deserto saudita, novamente com Alan Hatherly e Rainer Kepplinger a ficarem num segundo grupo. Cerca de 25 unidades no grupo da frente, onde estavam os principais sprinters e, também, o líder Tom Pidcock. A alta velocidade, o grupo da frente dirigiu-se para o circuito de AlUla Camel Cup, onde a Jayco AlUla era a equipa mais organizada no lançamento do sprint. Apesar de tudo, Dylan Groenewegen deixou-se antecipar, ficou fechado quando Juan Molano abriu o sprint e quando teve espaço já não deu para a vitória. Sem “trânsito”, Matteo Moschetti apareceu e sprintou para uma enorme vitória à frente de Groenewegen e Molano. Tim Merlier foi apenas 13°, o derrotado do dia.
A geral sofreu uma grande revolução, com Tom Pidcock a ser o único a manter o seu lugar intacto. O britânico confirmou o triunfo na geral, um grande dia para a Q36.5 Pro Cycling. Quem mais lucrou com as bordures foi a Uno-X, com Fredrik Dversnes e Johannes Kulset a subirem ao pódio final.