Num dia com 3 montanhas enormes para percorrer foi um puro trepador a destacar-se. Hugh Carthy foi o actor principal de um belo filme. Um ataque de longe, cerca de 90 quilómetros em solitário e o sucesso para o jovem talento de 24 anos que ainda há poucas semanas foi 11º no Giro. Hugh Carthy poupou-se em dias anteriores e guardou todas as forças para uma demonstração de qualidade na alta montanha celebrando assim a maior vitória da carreira.




Entre os ciclistas da classificação geral o mais inconformado por Simon Spilak, o esloveno mexeu logo na primeira subida, esteve muito tempo intermédio com Mathias Frank, foi apanhado na última subida e ainda atacou na descida para subir a 6º da geral. A luta entre Egan Bernal e Rohan Dennis continuou, o australiano e a Bahrain-Merida ainda tentaram, Pozzovivo reduziu o grupo principal a cacos e nos últimos quilómetros a subir Dennis atacou, só que Bernal estava demasiado forte para ceder. Por outro lado, comprovou-se que estes dois ciclistas eram os mais fortes em prova e que a evolução de Dennis na alta montanha é palpável.

A Astana preparou terreno para Jan Hirt, a Deceuninck-Quick Step para Enric Mas, só que ambos não foram a lado algum, graças ao trabalho de Pozzovivo. Contas feitas o 3º posto da geral foi para o consistente Patrick Konrad, logo seguido por Tiesj Benoot e Jan Hirt, 9 segundos separaram 3º e 5º da geral. Nota positiva ainda para o regresso aos bons resultados de Carlos Betancur e Nicholas Roche (8º e 10º da geral respectivamente). Rui Costa foi hoje 38º a 10:31 subindo ao 56º posto da geral.



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