2ª etapa do Troféu Joaquim Agostinho, uma ligação já habitual nesta prova com um final característico na zona Oeste, um circuito bem durinho em Torres Vedras, este ano com menos passagens pela meta do que o habitual. A situação de corrida estabilizou-se bem cedo, uma fuga de 6 elementos constituída por Javier Moreno, Asier Etxeberria, Rui Rodrigues, Márcio Barbosa, Samuel Blanco e Alberto Gallego, que viu o pelotão conceder uns largos 10 minutos, sob o comando da Efapel Cycling do líder Tiago Antunes.

Quando isto aconteceu a Caja Rural reagiu e colocou os seus gregários a trabalhar na frente do grupo principal, o que teve um efeito imediato na diferença, baixando-a para 3 minutos por volta do quilómetro 120. Nessa altura a Efapel voltou a comandar o pelotão visto que também começava a haver ataques no mesmo. Nos pontos intermédios da jornada o grande destaque foi para Márcio Barbosa, que somou 15 pontos para a classificação das metas volantes, ganhou as 3 do dia.

Foi na segunda volta ao duro circuito que o sexteto viu as possibilidades de triunfo diminuírem visto que entraram para a volta final com apenas 1:15 e seria de esperar ataques e um incremento no ritmo. A 4 quilómetros do final a escapada foi alcançada e começou a anarquia no pelotão porque apenas faltava 1 colina e a rápida descida até à meta. Foi aí que se destacou um grupo de 9 unidades face a um pelotão perseguidor de apenas 25 ciclistas.




Nesse grupo estavam alguns bons finalizadores e o mais forte na chegada a Torres Vedras foi Daniel Freitas, que triunfou diante de António Barbio e de Joan Bou, num grupo onde estavam 3 elementos da Glassdrive/Q8/Anicolor: Javier Moreno, resistente da fuga, Luís Mendonça e Frederico Figueiredo. As tais 25 unidades chegaram a apenas 5 segundos, um grupo liderado por Alberto Gallego. Nas contas da geral Daniel Freitas também passou para a liderança da prova e conquistou a camisola amarela, que vai tentar defender amanhã, na chegada ao Alto do Montejunto.

 

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