A segunda etapa da Volta ao Luxemburgo era, em teoria, a etapa mais acessível da competição. Desta forma, os sprinters eram os principais favoritos, no entanto numa lista de participantes sem grandes homens rápidos, poderia haver surpresas. Foi só depois do sprint intermédio localizado bem no início da etapa, ganho por Quinten Hermans, que a fuga se formou. Mats Wenzel voltou a repetir presença, hoje na companhia de Luca van Boven e Bastien Tronchon.



Com Jordi Meeus como grande candidato, a BORA-hansgrohe assumiu, desde cedo, a perseguição no pelotão e nunca permitiram mais de 3 minutos à fuga. A 55 quilómetros do fim, quando as diferenças eram já curtas, Ben Healy, Ewen Costiou e Alexis Guerin atacaram no pelotão, Guerin foi o único a fazer a ponte para a frente. O francês ajudou a dar nova energia à fuga, apanhada a apenas 15 quilómetros da chegada, depois de muito trabalho no pelotão, já com a BORA a ter a ajudar da Tudo Pro Cycling.

Debaixo de chuva e com alguns pequenos topos, Julian Alaphilippe primeiro e Richard Carapaz tentaram surpreender com ataques a 6 quilómetros do fim. Estas movimentações não tiveram sucesso e tudo se decidiu ao sprint na chegada a Mamer. Victor Campenaerts tentou com um sprint muito longo, só que não abriu espaço. Soren Kragh Andersen arrancou para o sprint no momento certo, Tim van Dijke ainda se colocou ao lado do dinamarquês só que este não estava à espera de um rival extra.



Vindo pela sua esquerda, Jenthe Biermans passou que nem uma flecha por Van Dijke e Kragh Andersen, para conquistar uma vitória fácil. Triunfo muito importante para a Arkea-Samsic, apenas o sétimo da temporada e o segundo para Biermans. O 2º lugar na etapa, amealhando 6 segundos de bonificação, valem a subida à liderança da Volta ao Luxemburgo a Kragh Andersen, já que Corbin Strong foi apenas 19º.

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