Uma das formações mais proeminentes de 2018, com uma cultura e uma identidade muito específica e que somou mais de 30 triunfos durante a temporada. Foi protagonista num excelente filme a partir de Maio.




A Team LottoNL-Jumbo é a casa da Confirmação do Ano, votação decidida pelos nossos leitores, falamos do brilhante Primoz Roglic. O esloveno é uma confirmação ao mais alto nível, já tinha ganho etapas em provas do World Tour, mas nunca tinha ganho classificações gerais no World Tour, como aconteceu este ano (Volta ao País Basco e Tour de Romandie) e nunca tinha disputado uma Grande Volta até ao fim (4º no Tour). Ao todo foram 8 vitórias e 16 pódios, depois do Tour fez um final de temporada mais discreto, ainda assim deixou uma grande imagem.

Dylan Groenewegen foi dos corredores que mais ganhou em 2018, ao todo foram 14 corridas, provando que encontrou de facto outra consistência acima da média. 4 dos triunfos foram no World Tour, onde se destaca as 2 vitórias no Tour. Para isso muito ajudou a estabilidade do comboio com que vem a trabalhar há algum tempo. Steven Kruijswijk foi outro ciclista a ter uma excelente prestação, para além de muito regular, fazendo top 10 em quase todas as provas de 1 semana que fez, foi 5º no Tour e 4º na Vuelta, um ciclista com um grande motor. George Bennett foi 8º no Giro e 4º na Volta a Polónia, Danny van Poppel voltou a um bom nível depois de momentos menos bons na Team Sky, Enrico Battaglin ganhou no Giro e Sepp Kuss foi uma das sensações do ano, devido ao desempenho no Tour of Utah.




O departamento mais fraco desta equipa foram as clássicas, Sep Vanmarcke saiu e Lars Boom teve uma época péssima, não só falhou as clássicas por problemas de saúde, como no final de temporada não esteve a um bom nível. Como Gijs van Hoecke, Timo Roosen e Amund Jansen ainda estão a crescer e a evoluir, a Lotto-Jumbo foi discreta até Abril nas clássicas. Jos van Emden ajudou muito, trabalhou muito, mas desceu o nível nos contra-relógios individuais, acabou 2018 sem vitórias e só com 2 pódios, ele que é um excelente especialista.

Aquela que será em 2019 a Team Jumbo identificou muito bem o calcanhar de Aquiles, as clássicas e agiu no mercado tendo em conta isso. Tony Martin quer relançar a sua carreira aqui e será acompanhado pelos jovens holandeses Mike Teunissen e Taco van der Hoorn, ambos com muita margem de progressão nas clássicas. Jonas Vingegaard é outro jovem, tal como Lennard Hofstede e Laurens de Plus. O belga veio da Quick-Step e é um reforço de peso para apoiar Roglic e Kruijswijk na alta montanha.




Este defeso foi de renovação, saíram vários trintões como Lars Boom, Bram Tankink, Stef Clement ou Robert Wagner, e como já referimos entraram muitos jovens. Enrico Battaglin foi para a Katusha-Alpecin, ele que não se inseria muito bem na filosofia da equipa, e Gijs van Hoecke foi acompanhar Greg van Avermaet na CCC Team. A Team Jumbo é uma grande potência, e tendo em conta que tem pelo menos uma dezena de ciclistas que podem evoluir muito e dar o salto em 2019 e que mantêm o núcleo duro, podem ambicionar a grandes conquistas em 2019.




 

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